quinta-feira, 24 de abril de 2014

O telefonema polêmico do Papa.

Na última quarta-feira, 23, surgiram boatos sobre o telefonema feito pelo Papa Francisco a uma senhora argentina. Ele teria liberado a senhora para comungar, mesmo sendo casada civilmente com um homem divorciado, que já foi casado na Igreja.

Jaqueline Lisbona mora em San Lorenzo, Argentina. Nos últimos 10 anos, seu pároco não a permitiu comungar, visto que seu marido já foi casado na Igreja com a primeira mulher. Incomodada com a situação, em setembro Jaqueline enviou um email ao Papa e deixou seu número de telefone dizendo que se sentia como uma católica de segunda classe. O Papa Francisco lhe respondeu com uma ligação na última quarta-feira, 23. As notícias dos jornais diziam que ele, durante a ligação, disse que ela poderia retornar a receber a comunhão.

Gustavo Sylvestre, jornalista da Radio Del Plata, entrevistou Jaqueline e durante a entrevista ela descreveu como foi a conversa. O Papa perguntou se ela era cristã e ela disse que não era cristã praticante. Quando era jovem costumava ser mais empenhada na Igreja, mas com o tempo se afastou.

“Ele me disse que eu poderia voltar, ele me disse que eu deveria voltar. Bom, é o que vou fazer dentro de pouco tempo”, disse Jaqueline.

A resposta do Papa foi em relação ao seu afastamento da Igreja e não em relação a voltar a comungar. Jaqueline completou dizendo que ele confirmou que a Igreja está tratando deste assunto.

Com tanto rumor causado pelas mídias, o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Padre Federico Lombardi, deu uma declaração nesta manhã.

“Vários telefonemas são realizados pelo Papa Francisco no contexto das suas relações pastorais pessoais. Não se tratando de atividades públicas do Papa, não se pode esperar informações ou comentários da parte da Sala de Imprensa do Vaticano. O que foi difundido - sobre o boato da liberação para comungar feita pelo Papa à senhora argentina -, e a ampliação midiática consequente, não tem confirmação de confiança e é fonte de mau entendimento e confusão. Ou seja, não existem consequências em relação à doutrina da igreja", disse Padre Lombardi.

Fonte: Aleteia

sábado, 5 de abril de 2014

Homilia do papa na Casa Santa Marta: O profeta luta contra quem engaiola o Espírito Santo.

Quando anunciamos o Evangelho, enfrentamos a perseguição, recordou o papa Francisco na homilia da missa desta manhã, celebrada na capela da Casa Santa Marta. O pontífice reiterou que há hoje mais mártires do que nos primeiros tempos da Igreja e instou os fiéis a não terem medo das incompreensões nem das perseguições.
O Santo Padre desenvolveu a homilia com base na primeira leitura da missa, uma passagem do livro da Sabedoria. Ele destacou que os inimigos de Jesus preparam armadilhas, trabalham "com calúnias, matam a boa fama". É como se eles preparassem "o caldo para destruir o Justo", que se opõe às suas ações. Ao longo da história da salvação, observou Francisco, "os profetas sempre foram perseguidos" e o próprio Jesus o declara aos fariseus. Sempre, "na história da salvação, no tempo de Israel, inclusive na Igreja, os profetas foram perseguidos". Perseguidos porque dizem: "Vocês erraram de caminho! Voltem para os caminhos de Deus!". E isto "desagrada às pessoas que têm o poder do mau caminho".
"O Evangelho de hoje é claro, não é? Jesus se escondia, nos últimos dias, porque ainda não tinha chegado a sua hora. Mas Ele sabia qual ia ser o seu fim, como ia ser o seu fim. E Jesus é perseguido desde o princípio: recordamos que, no início da sua pregação, ele volta para a sua cidade, vai à sinagoga e prega; imediatamente, depois de uma grande admiração, eles começam: 'Mas este nós sabemos de onde veio. Ele é um dos nossos. Com que autoridade ele vem nos ensinar? Onde é que ele estudou?'. Tentam desqualificá-lo! É sempre o mesmo discurso, não é? 'Mas este nós sabemos de onde é!’ Só que Cristo, quando vier, ninguém saberá de onde é! Eles tentam desqualificar o Senhor, desqualificar o profeta para minar a sua autoridade!".
Tentam desqualificá-lo "porque Jesus saía e fazia os outros saírem daquele ambiente religioso fechado, daquela gaiola". O profeta "luta contra as pessoas que engaiolam o Espírito Santo. E é por isso que ele é perseguido: sempre!". Os profetas "são todos perseguidos ou incompreendidos, deixados de lado. Não se reconhece o lugar deles! Esta situação não terminou com a morte e ressurreição de Jesus: ela continua na Igreja! Perseguidos fora e perseguidos dentro!". Quando lemos as vidas dos santos, afirmou o papa, vemos "quantas incompreensões, quantas perseguições os santos sofreram", "porque eram profetas!".
"Muitos pensadores na Igreja também foram perseguidos. Penso em um deles, agora, neste momento, não muito distante de nós. Um homem de boa vontade, um verdadeiro profeta, que, com seus livros, repreendia a Igreja porque ela se afastava do caminho do Senhor. Eles rapidamente o chamaram. Seus livros acabaram no Index. Tiraram as suas cátedras. E este homem termina assim a vida. Não faz muito tempo. O tempo passou e hoje ele é beato! Como é possível que ontem ele fosse um herege e hoje seja um beato? É que, ontem, quem tinha o poder queria silenciá-lo, porque não gostava do que ele dizia. Hoje, a Igreja, que graças a Deus sabe se arrepender, diz: 'Não, este homem é bom!'. Mais ainda, ele está no caminho da santidade: é um beato!"
"Todas as pessoas que o Espírito Santo escolhe para dizer a verdade ao povo de Deus sofrem perseguições". E Jesus "é precisamente o modelo, o ícone". Nosso Senhor tomou sobre Ele "todas as perseguições do seu povo". E ainda hoje "os cristãos são perseguidos", denunciou o papa. "Eu me atrevo a dizer que há o mesmo número ou mais mártires agora do que nos primeiros tempos, porque, diante desta sociedade mundana, diante desta sociedade um tanto acomodada, que não quer problemas, eles dizem a verdade, eles anunciam Jesus Cristo".
"E, hoje, existe a pena de morte e a prisão para quem tem o Evangelho em casa, para quem ensina o catecismo em muitos países! Um católico de um desses países me dizia que eles não podem rezar juntos! É proibido! Só podem rezar sozinhos e escondidos. E quem quer celebrar a Eucaristia? Eles fazem uma festa de aniversário, simulam uma festa de aniversário, e lá celebram a Eucaristia, antes da festa. E, isto já aconteceu, quando eles veem que a polícia está chegando, escondem tudo às pressas e ‘Parabéns, parabéns. Muitas felicidades’, e continuam a festa. Depois, quando a polícia vai embora, eles terminam a missa. É assim que eles precisam fazer, porque é proibido rezar juntos. Hoje!".
E esta história de perseguições, destacou Francisco, "é o caminho do Senhor, é o caminho dos que seguem o Senhor”. Mas, "no final, tudo sempre termina como terminou com nosso Senhor: com a ressurreição, mas passando pela cruz!".
Francisco recordou o padre Mateus Ricci, evangelizador na China, que "não foi entendido. Mas ele obedeceu, como Jesus!". Sempre, voltou a insistir o papa, "existirão as perseguições, as incompreensões! Mas Jesus é o Senhor e este é o desafio e a cruz da nossa fé!" Que nosso Senhor "nos dê a graça de seguir o seu caminho e, se acontecer, também de carregar a cruz das perseguições".

Fonte: Zenit

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Austrália reconhece o gênero “neutro”.

A Suprema Corte da Austrália decidiu reconhecer o gênero “neutro”; isto em resposta ao processo judicial de Norrie, um homem que depois de realizar uma mudança de sexo, disse não sentir-se homem ou mulher e por isso reclamou a criação de um novo gênero.

Conforme informou a imprensa local, o tribunal decidiu de forma unânime que uma pessoa seja identificada como gênero “não específico”, quer dizer que "pode não ser nem do sexo masculino, nem do sexo feminino". Para documentos de Estado Civil, se identificarão como terceiro sexo, algo até agora reconhecido em muito poucos países.

Depois de sua cirurgia, Norrie pediu às autoridades de Gales do Sul o reconhecimento do gênero sexual neutro, já que afirmou que não se identificava como homem ou mulher.

O registro de Estado Civil de Nova Gales do Sul aceitou em 2001 registrá-lo sob a categoria "gênero não específico", mas logo depois a decisão foi revogada pelo departamento e Norrie disse que tinha sido "socialmente assassinado".

O caso chegou à alta corte da Austrália, que decidiu aprovar o seu pedido.
Na Alemanha e Nepal os cidadãos podem colocar um X no espaço "sexo" de seu passaporte.
Fonte: 
ACI/EWTN Noticias

quarta-feira, 2 de abril de 2014

A "bruxa" mais famosa da Colômbia após exorcismo converteu-se e hoje propaga a devoção do Santo Rosário.

Durante duas décadas, entre os anos 70 e 80, foi a bruxa mais famosa da Colômbia. Políticos, artistas e narcotraficantes solicitavam seus serviços, até que um dia se encontrou com uma religiosa, recebeu um exorcismo e abraçou a fé católica que agora proclama.

Faz uns dias o jornal El Tiempo publicou uma entrevista na qual a ex-bruxa -cuja identidade mantém em reserva- relatou os perigos da bruxaria, narrou com detalhes seu exorcismo e sua surpreendente conversão.

“As pessoas pensam que não há nada de mal em que lhe adivinhem a sorte”, adverte e assegura que assim permitem que o mal entre nelas.

Agora é mãe de família, lidera um grupo de oração, viaja pelo país advertindo sobre a bruxaria e promove a causa pró-vida ajudando muitas jovens a desistirem do aborto. As suas armas principais são a oração do Santo Terço e a Missa diária.

A mulher está convencida que “quando entregamos tudo a Cristo e lhe pedimos que faça o que queira conosco, o Senhor é maravilhoso e misericordioso. Eu continuo pecando, mas Deus vai tirando um por um, até eliminá-lo”.

Ela começou as práticas de bruxaria quando era muito jovem, quando costumava visitar uma pessoa para que lhe adivinhe a sorte. Começou com a leitura de cartas e o cigarro até converter-se em “especialista”.

Quando uma pessoa pratica a bruxaria mesmo que seja por curiosidade “abrimos nosso corpo e nosso coração para que entrem espíritos do mal. E esclareço: como existe Deus, existem a bruxaria e o poder do maligno”, assegura.

Agora recomenda que “aqueles que estejam metidos nestas coisas, procurem um sacerdote que os oriente e lhes faça uma oração de libertação, ou façam uma confissão de todo coração para que os perdoem desse atentado contra a fé de Deus. Se o caso for muito grave, talvez seja necessário o exorcismo. Mas deve ser com um sacerdote autorizado, não com qualquer um”.

Em sua nova vida, a mulher está convencida de que “para caminhar para Deus é preciso ensinar os outros a escolherem o caminho. As minhas palestras partem de uma vivência e o único que busco é que as pessoas não caiam no mesmo erro que eu caí e que não mudem o único Deus que existe por um monte de deuses”.

“Quando falo isso, estou querendo dizer que não temos a confiança plena no Senhor, nem a esperança nele. Não sabemos pedir-lhe e não o temos como Pai. E acreditamos que uma planta, uma bebida ou uma ferradura têm mais poder que Ele”.

Para a mulher, a bruxaria é algo de todas as épocas. “Veja a televisão e suas mensagens, que promovem àquelas pessoas a quem se pode acudir quando o marido vai embora ou quando o namorado não gosta mais. Ou então não são comuns os cartazes que dizem: ‘venha e falo para você sobre o seu futuro’? Claro! Na rua entregam papéis que dizem: ‘amarramos seu ser querido e se não acontecer, devolvemos o dinheiro’. A bruxaria é um negócio do maligno onde a pessoa algumas vezes acredita que está conversando e em outras sim sabe que com isso se faz o mal”.

“Sou inimiga do I-Ching, da nova era, do feng shui, porque tudo isto desagrada a Deus e eu quero levar Deus em meu coração. Preciso pedir fortaleza para não voltar a cair. Quando as pessoas dizem ‘não me entra nenhum mal’, eu dou risada porque para que não te entre nada tem que estar confessado, comungado e rezar o terço. Essas são as armas”, concluiu.

Fonte: 
ACI/EWTN Noticias

terça-feira, 1 de abril de 2014

Cristão condenado à morte no Paquistão por suposta blasfêmia.

Sawan Masih, um jovem cristão do Paquistão, foi condenado à morte acusado de blasfemar contra o profeta Maomé. O caso recorda ao da católica também acusada de blasfêmia no Paquistão Ásia Bibi, que enfrenta uma sentença parecida.

Sawan Masih terá 30 dias para apresentar sua apelação à sentença recebida.

Segundo seus acusadores, Sawan Masih fez comentários depreciativos contra o profeta Maomé, fundador do Islamismo, em uma discussão com um amigo muçulmano. No Paquistão, 97 por cento da população é muçulmana, e existe uma severa Lei da Blasfêmia que contempla a pena
de morte.

Depois do incidente pelo qual foi condenado à morte, a colônia cristã onde vive com a sua família foi atacada e incendiada por cerca de 3 mil muçulmanos.

Duas igrejas foram atacadas e dezenas de Bíblias foram destruídas durante o ataque.

O pai de Sawan, Chapman Masih, disse à BBC que “meu filho é inocente, não estamos sendo tratados justamente”.

Apesar de que diversos críticos tenham denunciado o uso injusto da Lei de Blasfêmia no Paquistão, as pessoas que tentaram reformas sofreram a violência do extremismo muçulmano.

Em 2011, o ministro federal para as minorias religiosas no Paquistão, o católico Shahbaz Bhatti, foi assassinado por extremistas talibãs, como uma mensagem para aqueles que tentavam modificar a Lei de Blasfêmia.

Fonte: 
ACI/EWTN Noticias

Mãe coragem rejeita tratamento de câncer para evitar o aborto de seu filho.

Elizabeth Joice sacrificou a própria vida para salvar o bebê que levava no ventre. Esta mãe corajosa faleceu no dia 9 de março deste ano depois de lutar contra um câncer agressivo e abrir mão de realizar exames que poderiam salvar a sua vida, mas causar a morte de seu bebê.
A história ocorreu em Nova Iorque (Estados Unidos). Em setembro de 2010, Elizabeth foi diagnosticada com um câncer agressivo nos pulmões. Quando aparentemente tinha superado a doença e apesar de os médicos afirmarem que ela nunca ficaria grávida, concebeu um bebê.
Só um mês depois de saber que estava grávida, os médicos descobriram que o câncer havia voltado com mais força. Fizeram-lhe uma operação de emergência para retirar o novo tumor, mas se negou depois a fazer a ressonância magnética de corpo inteiro que poderia diagnosticar quais outros órgãos estavam sendo afetados pela doença, para não arriscar a vida do bebê que levava no ventre.
Com o apoio de seu marido Max, a mulher resistiu à doença até que o bebê completou sete meses de gestação. Deu à luz em janeiro deste ano e lutou durante as seguintes seis semanas pela sua vida. O câncer se alojou nos pulmões e no abdômen.
Sua cunhada, Judith Joice, recordou que “com tantos motivos para viver, ela (Elizabeth) lutou e continuou lutando como os médicos nunca tinham visto alguém lutar, superando todas as dificuldades para ter a chance de passar apenas mais um dia com Lily e Max”. “Liz tinha dado tudo o que tinha, mas não podia lutar mais”.
Apesar da dor da morte de sua esposa, a pequena Lily reconforta o seu pai. “A magia de Liz contagiou a Lily. É linda e extraordinária. Ela me dá forças para passar por tudo isso”, indicou.
Os amigos do casal lançaram uma coleta através de internet, no site You Caring para criar um fundo de apoio a bebê.

Fonte: Bíblia Católica News