domingo, 29 de junho de 2014

A história de um evangélico batista que encontrou a plenitude da fé no catolicismo.

No dia seguinte à quarta-feira de cinzas de 2012, eu liguei para a minha mãe do meu dormitório no Seminário Teológico Batista do Sul e contei a ela que estava pensando em me tornar católico.
 
"Você não vai se tornar católico, você só sabe que não é batista", disse ela.     
 
"Não, mãe, eu acho que não é só isso".      
 
Pausa. "Ah, meu Deus", ela suspirou.         
 
Eu comecei a chorar.
 
Não tenho como enfatizar o suficiente o quanto eu odiava a simples ideia de algum dia virar católico. Fui reticente até o último instante. Poucos dias antes de abandonar a Igreja batista, eu cheguei a enviar um sermão para um concurso; estava decorando o Salmo 119 para me convencer da “sola scriptura”; marcava reuniões com professores para ouvir os melhores argumentos contrários ao catolicismo; lia livros protestantes sobre o catolicismo, de propósito, em vez de livros de autores católicos. 
 
Além disso, eu sabia que ia perder o subsídio para moradia e teria que devolver o valor da bolsa se abandonasse o seminário, sem falar da decepção para a minha família, amigos e para a dedicada comunidade da igreja.       
 
Mas quando eu tentava estudar, desabava na cama. Tudo o que eu queria era gritar com o livro: "Quem disse?".           
 
Eu tinha vivido uma grande mudança de paradigma na minha maneira de pensar sobre a fé. E a questão da autoridade apostólica surgia mais forte do que nunca.       
 
Mas vamos voltar alguns anos no tempo.   
 
Eu cresci num lar protestante evangélico. Meu pai se tornou pastor quando eu estava na quarta série. Durante o ensino médio, eu me apaixonei por Jesus Cristo e pelo seu precioso Evangelho e decidi me tornar pastor também.           
 
Foi nessa época que eu endureci a minha convicção de que a Igreja Católica Romana não seguia a Bíblia. Quando perguntei a um amigo pastor por que os católicos diziam que Maria permaneceu virgem depois do nascimento de Jesus, se a Bíblia diz claramente que Jesus teve "irmãos", ele simplesmente fez uma careta: "Porque eles não leem a Bíblia".
 
O livro “Don’t Waste Your Life” [Não desperdice a vida], de John Piper, me fez enxergar um chamamento ao trabalho missionário. Passei o verão seguinte evangelizando os católicos na Polônia.  
 
Fiquei surpreso quando visitei os meus pais, depois disso, e encontrei um livro intitulado “Born Fundamentalist, Born Again Catholic” [Nascido fundamentalista, renascido católico] em cima da mesa do meu pai. Por que o meu pai estaria lendo uma coisa dessas? Fiquei curioso e, como não tinha trazido nada para ler em casa, dei uma olhada no livro.          
 
As memórias de David Currie, que abandonou a sua formação e o seus ministérios evangélicos, foram desconfortáveis para mim. Sua defesa sem remorsos de doutrinas controversas sobre Maria e o papado eram chocantes; eu nunca tinha pensado seriamente que os católicos tivessem argumentos sensatos e embasados para defender essas crenças.
 
A presença do livro na mesa do meu pai foi explicada com mais detalhes alguns meses depois, quando ele me ligou e disse que estava retornando ao catolicismo da sua juventude. Minha resposta? "Mas você não pode simplesmente ser luterano ou algo assim?". Eu me senti traído, indignado e furioso. Nos meses seguintes, servi como pastor de jovens na minha igreja local e, nos tempos livres, lia sobre o porquê de o catolicismo estar errado.
 
Foi quando encontrei um artigo que falava de uma "crise de identidade evangélica". O autor pintava um retrato de jovens evangélicos crescendo num mundo pós-moderno, desejosos de encontrar as suas raízes na história e sedentos do testemunho motivador de quem permaneceu firme em Cristo durante épocas cambiantes e conturbadas. Mas, na minha experiência, a maioria das igrejas evangélicas não observava o calendário litúrgico, o credo dos Apóstolos nunca era mencionado, muitos cantos só foram escritos a partir de 1997 e, quando se contava algum relato sobre um herói da história da Igreja, invariavelmente se tratava de alguém posterior à Reforma. A maior parte da história cristã, portanto, passava em branco. 

Pela primeira vez, eu entrei em pânico. Encontrei uma cópia do catecismo católico e comecei a folheá-lo, encontrando as doutrinas mais polêmicas e rindo das tolices da Igreja católica. Indulgências? Infalibilidade papal? Esses disparates, tão obviamente errados, me tranquilizaram no meu protestantismo. A missa me soava bonita e a ideia de uma Igreja visível e unificada era atraente, mas... à custa do Evangelho? Parecia óbvio que o demônio construía uma grande organização para afastar muita gente do céu.
       
 
Sacudi a maioria das minhas dúvidas e aproveitei o restante do meu tempo me divertindo com o grupo de jovens e compartilhando a minha fé com os alunos. Qualquer dúvida, resolvi, seria tratada no seminário.          
 
Comecei as minhas aulas em janeiro, com a mesma emoção de um fanático roxo por futebol indo para a final da Copa do Mundo. As aulas eram fantásticas e eu pensei que tinha finalmente me livrado de todos aqueles problemas católicos. 
 

Mas, poucas semanas depois, mais dúvidas me assaltaram. Estávamos estudando as disciplinas espirituais, como a oração e o jejum, e eu fiquei cismado com a frequência com que o professor pulava de São Paulo para Martinho Lutero ou Jonathan Edwards ao descrever vidas admiráveis ​​de piedade. Será possível que não aconteceu nada que valesse a pena nos primeiros 1500 anos do cristianismo? Este salto na história continuaria me incomodando em muitas outras aulas e leituras propostas. A maior parte da história da Igreja anterior à Reforma era simplesmente ignorada. 
 
Eu logo descobri que tinha menos em comum com os padres da Igreja primitiva do que eu pensava. Diferentemente da maioria dos cristãos na história, a comunhão sempre tinha sido, para mim, apenas um pouco de pão e suco de uva ocasionais e o batismo só me parecia importante depois que alguém tinha sido "salvo". Esses pontos de vista não apenas contradiziam grande parte da história da Igreja, mas, cada vez mais, evocavam passagens desconfortáveis da Bíblia que eu sempre tinha desdenhado (João 6, Romanos 6, etc.).
 
Outras perguntas que eu tinha enterrado começaram a reaparecer, mais ferozes, exigindo uma resposta. De onde foi que veio a Bíblia? Por que a Bíblia não se autoproclamava "suficiente"? As respostas protestantes, que tinham me bastado no passado, já não eram satisfatórias.
 
Foi lançado nesse tempo um vídeo viral de Jefferson Bethke no YouTube, "Por que eu odeio a religião, mas amo Jesus". O jovem tinha boas intenções, mas, para mim, ele apenas validava o que o Wall Street Journal tinha chamado de "perigosa anarquia teológica dos jovens evangélicos", tentando separar Jesus da religião e perdendo muito no processo.
 
O ponto de inflexão foi a quarta-feira de cinzas. Uma igreja batista em Louisville realizou uma cerimônia matutina e muitos estudantes compareceram às aulas com as cinzas ainda na testa. Na capela, naquela tarde, um professor famoso pelo empenho apologético anticatólico expôs a beleza dessa tradição milenar. 
 
Depois disso, eu perguntei a um amigo do seminário por que a maioria dos evangélicos tinha rejeitado essa linda tradição. Ele respondeu com alguma coisa sobre fariseus e "tradições meramente humanas". 
 
Eu balancei a cabeça. "Não, eu não consigo mais".          
 
A minha resistência ao catolicismo começou a se desvanecer. Eu me sentia atraído pelos sacramentos, pelos sacramentais, pelas manifestações físicas da graça de Deus, pela Igreja una, santa, católica e apostólica. Não havia mais como negar.       
 
Foi no dia seguinte que eu liguei para a minha mãe e contei a ela que estava pensando em me tornar católico.           
 
Faltei às aulas da sexta-feira. Fui para a biblioteca do seminário e olhei os livros que eu tinha me proibido de olhar, como o catecismo e os últimos textos do papa Bento XVI. Eu me sentia como se estivesse vendo pornografia. No sábado, fui à missa das cinco da tarde. O grandioso crucifixo da igreja me fez lembrar de quando eu considerava os crucifixos um prova de que os católicos não tinham mesmo entendido a ressurreição.        

Mas desta vez eu vi o crucifixo de modo diferente e comecei a chorar. "Jesus, meu Salvador sofredor, Tu estás aqui!".
 
 
A paz tomou conta de mim até a terça-feira, quando a realidade me atropelou. Fico ou vou? Fiz vários telefonemas em pânico: "Eu literalmente não tenho ideia do que eu vou fazer amanhã de manhã".    
 
Na quarta-feira de manhã, eu acordei, abri meu laptop e digitei "77 razões pelas quais estou deixando de ser evangélico". A lista incluía coisas como a “sola scriptura”, a justificação, a autoridade, a Eucaristia, a história, a beleza e a continuidade entre o Antigo e o Novo Testamento. Os títulos e os parágrafos fluíam dos meus dedos como a fúria das águas que explodem uma represa secular.        
 


Poucas horas depois, em 29 de fevereiro de 2012, eu saí de Louisville para evitar confundir mais alguém e esperando que eu próprio não estivesse cometendo um erro.      
 
Os meses seguintes foram dolorosos. Mais do que qualquer outra coisa, eu me sentia envergonhado e na defensiva, indagando de mim mesmo como é que a minha identidade e o meu plano de carreira tinham se deixado abalar tão rapidamente. Mesmo assim, eu entrei para a Igreja no dia de Pentecostes com o apoio da minha família e comecei a procurar trabalho.
 
Muita coisa mudou desde então. Eu conheci Jackie no site CatholicMatch.com naquele mesmo junho. Casei com ela um ano depois e comemoramos o nascimento da nossa filha Evelyn em 3 de março de 2014. Vivemos agora no Estado de Indiana e eu estou feliz no meu novo trabalho. 
 
Ainda sou novato nesta jornada católica. Para todos os que ainda se questionam, eu posso dizer que o meu relacionamento com Deus só tem se aprofundado e fortalecido. Enquanto vou me envolvendo com a paróquia, me vejo muito grato pelo amor à evangelização e à Bíblia que aprendi no protestantismo.   
 
Não acho que eu tenha abandonado a minha fé anterior, mas sim que eu consegui preencher as suas lacunas. Hoje eu dou graças a Deus por ter recebido a plenitude da fé católica.

Fonte: Aleteia

quinta-feira, 26 de junho de 2014

FUGITIVO ENTREVISTA - Gil Monteiro


Para muitos que acompanham seu trabalho de evangelização através da música, ele se intitula Gil Monteiro (com abreviatura no nome). C
antor e compositor católico, e, engenheiro civil; Gilberto (30), o "Gil", lançará ainda este ano seu segundo disco solo, Respirar.

Após
um intervalo de 3 anos desde o lançamento do primeiro CD (AMANHECEU), Gilberto retorna com um novo fôlego, trazendo a novidade de uma gravação feita ao vivo. O álbum conta com a participação de Lucimare Nascimento e Lucas Ribeiro, amigos do cantor.
O Fugindo da Serpente entrevistou Gil Monteiro e trazemos no bate-papo (transcrito), um pouco sobre Respirar, O Céu se Abre, Ministério Adoração e Vida, Missão Ide e os "pensamentos de Gilberto" sobre a vida do ser músico cristão.

Com eloquência e simplicidade Gil nos respondeu:

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1. 
O seu primeiro álbum foi lançado há pouco mais de três anos.
Houve um intervalo de tempo, o Espírito Santo trabalhou e para a alegria de quem acompanha o seu trabalho, nasceu um novo Respirar. O que podemos esperar deste CD?


Aprendi com o produtor desse novo CD que um disco é um registro de um momento, das transformações que Deus vem fazendo. O CD Respirar traz bastante alegria, esperança, momentos intensos de oração e um ponto que eu julgo como amadurecimento: uma consciência social. Uma canção faz um paralelo entre a vida do profeta Daniel e a atual situação sócio-política do Brasil, e outra canção questiona o comodismo dos cristãos, dos quais eu me incluo, diante da situação do povo e da sociedade de modo geral.    


2. A gravação ao vivo de um CD proporciona ministrações espontâneas, oração da galera, e creio que também, um fluir maior do Espírito Santo em unidade com os que participam no dia deste registro.
A intensidade e entrega maior que existe em um show, foi a motivação que te impulsionou a gravar ao vivo?

Sim. Aprendi que o ministério de música deve estar à serviço da palavra e do contato com Deus, e uma gravação ao vivo te faz mergulhar mais ainda nessa atmosfera. Fico muito feliz quando recebo um testemunho de que o CD Amanheceu ajudou na oração de alguém. Fizemos o novo CD ao vivo pra que isso seja o principal atrativo pra quem gosta das nossas canções.  
           

3. O álbum Respirar já está em fase de pós-produção, há uma data prevista para o lançamento?


Esperamos ter o CD disponível pra venda a partir de agosto.      


4. A canção O Céu Se Abre, gerada da sua intimidade com o Senhor (que foi gravada pelo MAV - ministério que você integrou por algum tempo), é marca registrada em grupos de orações de todo o Brasil e atualmente é cantada também na Terra Santa: como é pra você receber esse reconhecimento ministerial proporcionado pelas mãos do próprio Deus? Quando compôs a melodia, houve alguma espécie de profecia ou intuição sobre o alcance que ela teria aos diversos cantos do mundo?
       
Quando vi o vídeo da galera cantando O céu se abre em árabe lá na Terra Santa, fui tomado de um sentimento de temor de Deus. Quando coisas assim acontecem penso: “Realmente é Deus quem faz, eu nunca conseguiria isso. De fato ele usa os que nada são pra confundir os que são!”. Essa música surgiu de maneira tão simples, tanto que quando mostrei pro Rodrigo Pires e pro Walmir Alencar, não imaginava que ela pudesse entrar no repertório do CD. Ela foi a segunda música que compus na minha vida, mostrei na intenção de pedir opinião deles... Mas os caminhos de Deus são mais altos que os nossos!          

5. Em uma entrevista concedida recentemente por você ao Portal Católico, vimos sua declaração de que as primeiras melodias de O Céu Se Abre nasceram durante uma viagem, dentro de um ônibus. Como é o processo de composição de suas canções... Existe alguma outra história de inspiração que nasceu em lugar inusitado?

         
Geralmente componho sempre baseado numa inspiração que sinto forte no coração após alguma experiência que tenha vivido, momento de oração, pregação, livro, etc... Após a experiência penso comigo mesmo: hum isso dá música! Então assim que tenho uma oportunidade pego o violão e caderno e vou trabalhar na inspiração. Uma composição que surgiu de maneira inusitada é a canção Escolho Crer, que faz parte do CD Respirar. Sou engenheiro civil, trabalho com obras. Um dia, no meio da obra veio a inspiração e comecei a escrever nas folhas que estavam na minha prancheta, folhas que eu usava pra anotações de obra. Compus a música ao longo daquela semana escrevendo na prancheta em meio às anotações de obra! Foi interessante!    
           

6. Você continua aliançado e envolvido em trabalhos da Missão Ide? Tem ministrado/servido em algum grupo de oração específico? Como tem sido o trabalho espiritual em comunidade Gil?

Sim, sou membro de aliança da comunidade. Minha escala no grupo de oração da comunidade é toda 2ª segunda-feira de cada mês. A vida em comunidade me ensina que nem só de palco vive o músico, mas de toda caixa de som carregada por amor a Deus e ao seu povo! Para o grupo de oração preciso cantar outras músicas além das minhas, preciso obedecer ao coordenador. Estar na comunidade me lembra que também sou povo, me dá orientação, formação e uma família.  


7. 
Para finalizar, deixe um recado pra galera que curte o seu trabalho de evangelização por meio das canções e que lêem sua entrevista aqui no Fugindo da Serpente.


Agradeço de todo o coração o carinho que recebemos nas missões e pelas mídias sociais. Contamos com a oração de todos e desejamos que a verdade de Cristo liberte nossos corações para o amor incondicional a Deus e ao próximo.

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UM LIVRO: 

O Discernimento, Marko Ivan Rupnik

UMA MÚSICA:
Maior Motivo (Vida Reluz)  

UM REFERENCIAL: 
Phillip Yancey (autor americano)    

MISSÃO IDE:
Família

MINISTÉRIO ADORAÇÃO E VIDA:   
Gratidão   

UM SONHO:
Conhecer o mundo todo!    

FRASE:
Quem não faz mais do que precisa não ganha mais do que merece.      

ELEIÇÕES 2014:    
Eduardo Campos e Marina Silva (principalmente pela Marina!)

FUTURO:
Sabedoria e maturidade.      

GIL MONTEIRO X GIL MONTEIRO (QUEM ELE É?):      
Uma voz que canta no deserto: Deus está vivo e ama a todos. Que gosta muito de ministrar a presença de Deus. Que gosta de conhecer, aprender, experimentar. Limitado, sonolento, acomodado às vezes... Mas um filho de Deus, muito amado e grato!


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     • O CÉU SE ABRE (EM JERUSALÉM):



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Por: Fledson Soares


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Protestantes mijam e queimam imagem de Nossa Senhora na região de Cajazeiras

O Padre Querino Pedro, administrador da Paróquia Santo Afonso, na cidade de Carrapateira, região de Cajazeiras lamentou nesta terça-feira (03), a destruição da imagem de Nossa Senhora por algumas pessoas “evangélicas”.     

“Mijaram em cima da imagem, jogaram gasolina e queimaram Nossa Senhora. Dizem que os católicos estão condenados ao inferno”. Lastimou o padre.
O religioso destacou também a preocupação das mães, pois as crianças estão sendo taxadas de que estarem “condenadas ao inferno”. 

O padre disse que essas declarações são feitas por evangélicos até nas escolas, e isso está deixando os católicos constrangidos e as crianças amedrontadas.  “Estão fazendo a cabeça das crianças para repudiarem Nossa Senhora”
Querino denunciou ainda que estão pichando as paredes da igreja com palavrões. “Estão também chamando os católicos de baratas pretas”.
Segundo o padre, as pessoas que estão fazendo esse tipo coisa pertencem a igreja dirigida por Luiz Lourenço, mais conhecido por Pastor Poroca. Ele informou que não procurou a polícia para denunciar o caso.
Entenda
Pastor Poroca ficou conhecido no Brasil inteiro por declarações fortes contra a Igreja Católica e contra o homossexualismo.
Em sua última participação na imprensa, Poroca falou sobre o caso da santa que chorou durante um velório no bairro das Queimadas em Marizópolis, região de Sousa.
De acordo com testemunhas, familiares e amigos estavam no velório do senhor Antônio Nonato que tinha 77 anos, quando um dos funcionários da funerária percebeu que havia lágrimas nos olhos da imagem da santa que estava pendurada em uma parede ao lado do caixão do morto.
Poroca afirmou que não procede a informação que a Santa chorou. “É mentira, nem os vivos estão mais chorando no mundo de hoje, imagine só uma imagem feita de papel, é tudo espirito de demônio”, disse o reverendo.
Ainda de acordo com Poroca, a bíblia condena as pessoas que adoram as imagens de esculturas. “Eu publico a verdade, quem adora imagens de esculturas irá queimar nos caldeirões do inferno”, concluiu.        

Veja o vídeo polêmico:

Fonte: Diário do Sertão

terça-feira, 3 de junho de 2014

Papa Francisco: A Renovação Carismática é uma corrente de graça para a Igreja

A Renovação Carismática Católica exultou de alegria neste domingo (1º de junho) pelo histórico encontro do Movimento com o Papa Francisco. O Pontífice esteve presente na 37ª Convocação da Renovação na Itália. O encontro continua acontecendo até esta segunda-feira, no Estádio Olímpico em Roma.
Ao chegar, o Papa Francisco foi recebido por uma multidão de fieis carismáticos vinda de mais de 50 países. O presidente da RCC italiana, Salvatore Martinez, deu as boas vindas ao Santo Padre dizendo que o estádio não é palco de um jogo de futebol, mas há sempre uma equipe a dos discípulos de Jesus, cujo técnico é o Espírito Santo e o capitão, o Papa. “A estratégia de jogo é maravilhosa! Colocando em campo a fé, a vitória de Jesus está garantida”, disse.
Alguns representantes de sacerdotes, jovens, famílias e enfermos deixaram seu testemunho intercalados pelas palavras do Santo Padre, que finalizou o momento com uma oração. Seguindo as atividades, o Papa Francisco deu início ao seu pronunciamento, o qual se lê na íntegra.
Palavras do Papa aos sacerdotes:
Para vós sacerdotes, eu posso dizer uma palavra de proximidade. A proximidade com Jesus Cristo na oração e adoração. Perto do Senhor, e proximidade com o povo, o povo de Deus, que foi confiado a vocês. Amem o seu povo, estejam perto das pessoas. Isto é o que eu lhes peço, essa dupla aproximação: proximidade com Jesus e proximidade com o povo.
Palavras do Papa aos jovens:
Seria triste que um jovem guardasse em um cofre em sua juventude: de modo que a juventude se torne velha, no pior sentido da palavra; torna-se um pedaço de pano; não serve para nada. A juventude é para arriscar: arriscar bem, arriscar com esperança. É para apostar em grandes coisas. A juventude é para doar-se, para que os outros conheçam o Senhor. Não poupe para você sua juventude: Vá ​​em frente!
Palavras do Papa às famílias:
As famílias são a Igreja doméstica , onde Jesus cresce, cresce o amor dos cônjuges, cresce na vida dos filhos. E é por isso que inimigo ataca tanto a família: o diabo não quer isso! Ele tenta destruí-la, procura garantir que o amor não está lá. As famílias são a igreja doméstica. A noiva e o noivo são pecadores como todos os outros, mas eles querem ir em frente com fé, na sua fertilidade, nos filhos e na fé de seus filhos. Que o Senhor abençoe a família, em vista da forte crise que esta passa na qual o diabo quer destruí-la.
Palavras do Papa para os enfermos:
Os irmãos e irmãs que sofrem, que têm uma doença, que são deficientes, são irmãos e irmãs ungidos pelo sofrimento de Jesus Cristo, imitando Jesus no momento difícil da sua cruz, sua vida. Esta unção do sofrimento eles levam adiante por toda a Igreja. Obrigado, irmãos e irmãs; muito obrigado pelo vosso aceitar ser ungido pelo sofrimento. Muito obrigado pela esperança que vocês testemunham, esta esperança que nos leva para frente buscando o carinho de Jesus.
Palavras sobre os idosos
Eu disse para o Salvatore que, talvez, faltasse alguém, talvez o mais importante: os avós! Faltam os idosos, e esses são a segurança da nossa fé, o "velho”. Vejam, quando Maria e José levaram Jesus ao templo, havia dois; e quatro vezes, senão cinco - não me recordo bem – o Evangelho diz que "eles foram guiados pelo Espírito Santo". Maria e José dizem que foram conduzidos pela lei. Os jovens precisam cumprir a lei, os idosos - como um bom vinho - eles têm a liberdade do Espírito Santo. E assim este Simeão, que era corajoso, inventou uma "liturgia", e louva a Deus, louvava... E foi o Espírito que o levou a fazer isso. Os anciãos! Eles são a nossa sabedoria, são a sabedoria da Igreja; idosos que muitas vezes descartamos, avós, os anciãos... E aquela anciã, Ana, fez uma coisa extraordinária na Igreja: ela santificou a fofoca! E como ele fez isso? Por que, em vez de cochichar com alguém, andava de um lado para o outro dizendo [a respeito de Jesus]: "É este, este é que vai nos salvar". E isso é uma coisa boa. Avós e avôs são a nossa força e nossa sabedoria. Que o Senhor nos dê sempre anciãos sábios! Idosos que nos dão a memória do nosso povo, a memória da Igreja. E nós também devemos dar-lhes o que diz na Carta aos Hebreus: um sentimento de alegria. Diz que os idosos, esses, saudaram de longe a promessa: que estes nos ensinam.
A oração do Papa:
Senhor, olhe para o teu povo à espera do Espírito Santo. Olhe para os jovens, olhe para as famílias, olhe as crianças, olhe para os doentes, olhe para os sacerdotes, as pessoas consagradas, religiosas, bispos, olhe para nós, olhe para todos. E dai-nos aquela santa embriaguez, aquela do Espírito, aquela que nos faz falar todas as línguas, as línguas de amor, sempre perto dos irmãos e irmãs que precisam de nós. Ensina-nos a não lutar entre nós para ter mais um pedaço de poder; ensina-nos a ser humildes, ensina-nos a amar mais à Igreja do que o nosso partido, que nossas “brigas” internas; Ensina-nos a ter um coração aberto para receber o Espírito. Enviai, Senhor, o vosso Espírito sobre nós! Amém.

Discurso do Papa Francisco à Renovação Carismática Católica
Queridos irmãos e irmãs!
Muito obrigado pela vossa acolhida. Certamente alguém falou para os organizadores que eu realmente gosto dessa música, "Vive o Senhor Jesus”... Quando eu celebrava na catedral de Buenos Aires a Missa com a Renovação Carismática, após a consagração e depois de alguns segundos de adoração em línguas, cantávamos esta canção com tanta alegria e com tanta força, como vocês fizeram hoje. Obrigado! Senti-me em casa!
Agradeço a Renovação no Espírito, o ICCRS e a Fraternidade Católica por este encontro com vocês, que me dá tanta alegria. Agradeço também a presença dos primeiros que tiveram uma forte experiência do poder do Espírito Santo; Creio que a Patty esteja aqui... Vocês, Renovação Carismática, receberam um grande dom do Senhor. Vocês nasceram de um desejo do Espírito Santo como "uma corrente de graça na Igreja e para a Igreja”. Esta é a sua definição: a corrente de graça.

O primeiro dom do Espírito Santo, o que é? O dom de si mesmo, que é amor e faz você se apaixonar por Jesus, é este amor de mudança de vida. Por esta razão, diz-se "nascer de novo para a vida no Espírito", como Jesus disse a Nicodemos. Vocês já receberam o grande dom da diversidade dos carismas, a diversidade que leva à harmonia do Espírito Santo, ao serviço da Igreja.
Quando eu penso em vocês, carismáticos, vem a mim a mesma imagem da Igreja, mas de uma maneira especial: como uma grande orquestra, onde cada instrumento é diferente e até mesmo as vozes são diferentes, mas todos são necessários para a harmonia da música, como São Paulo nos diz no capítulo 12 da Primeira Carta aos Coríntios. Assim, como em uma orquestra, ninguém na Renovação pode pensar em ser mais importante ou maior que o outro, por favor! Porque quando alguém pensa que é mais importante do que o outro ou maior que o outro, começou a praga! Ninguém pode dizer: "Eu sou o chefe”. Vocês, como toda a Igreja, vocês têm apenas uma cabeça, um só Senhor: o Senhor Jesus. Repita comigo: quem é a cabeça da Renovação? O Senhor Jesus! Quem é o chefe da Renovação? [A multidão] o Senhor Jesus! E podemos dizer isso com o poder que nos dá o Espírito Santo, porque ninguém pode dizer “Jesus é o Senhor", sem o Espírito Santo.
Como vocês devem saber – porque saiu nas notícias - nos primeiros anos da Renovação Carismática, em Buenos Aires, eu não gostava muito dos carismáticos. E eu disse-lhes: “Eles se parecem com uma escola de samba”. Eu não partilhava da sua maneira de rezar e tantas coisas novas que estavam acontecendo na Igreja. Depois disso, eu comecei a conhecê-los e eu finalmente entendi bem que a Renovação Carismática é a Igreja. E essa história, que vai desde “escola de samba” adiante, termina de uma forma especial: alguns meses antes de participar no Conclave, fui nomeado assessor espiritual da Conferência Episcopal da Renovação Carismática na Argentina.
A Renovação Carismática é uma grande força a serviço do Evangelho, na alegria do Espírito Santo. Vocês receberam o Espírito Santo que vos constituiu descobrir o amor de Deus por todos os seus filhos e o amor pela Palavra. Nos primeiros tempos, contam que vocês carismáticos portavam sempre a Bíblia, o Novo Testamento... Vocês podem fazer isso de novo hoje? [A multidão] Sim! Eu não tenho tanta certeza! Se não voltar a este primeiro amor, levando sempre em seu bolso, bolsa, a Palavra de Deus! E ler um pouco... Sempre com a Palavra de Deus!
Você, o povo de Deus, o povo da Renovação Carismática, tenham cuidado para não perder a liberdade que o Espírito Santo nos deu! O perigo para a Renovação, como se costuma dizer, o nosso querido Pe. Raniero Cantalamessa, é a organização excessiva: o perigo de organização excessiva. Sim, vocês precisam de organização, mas não percam a graça de deixar Deus ser Deus! "No entanto, não há maior liberdade do que deixar-se liderar pelo Espírito, renunciando calcular e controlar tudo, e permitir que Ele nos ilumine, guie-nos; guiar-nos, mover-nos aonde Ele quer. Ele sabe o que é necessário em todas as épocas e em todos os momentos. Isso é chamado a ser misteriosamente fecundo" (ibid., n. Gaudium Evangelii, 280).
Outro perigo é tornarem-se "controladores" da graça de Deus. Muitas vezes, os coordenadores (eu gosto mais da denominação "servos") de algum grupo ou algumas comunidades tornam-se, talvez inconscientemente, os administradores da graça, decidindo quem pode receber o derramamento de oração ou batismo no Espírito, e aqueles que não podem. Se alguns fazem isso, por favor, não façam mais, não façam mais isso! Vocês são dispensadores da graça de Deus e não controladores! Não sejam alfândega ao Espírito Santo!
No documento de Malines, vocês têm um guia, um percurso seguro para a estrada certa. O primeiro documento é o seguinte: Orientação teológica e pastoral. O segundo é: Renovação Carismática e Ecumenismo, escrito pelo Cardeal Suenens, o grande protagonista do Concílio Vaticano II. O terceiro é: Renovação Carismática e serviço ao homem, escrito pelo Cardeal Suenens e Bispo Dom Helder Câmara. Este é vosso percurso: a evangelização, o ecumenismo espiritual, cuidado com os pobres e necessitados e o acolhimento dos marginalizados. E tudo isso com base na adoração! O fundamento da Renovação é adorar a Deus!
Eles me pediram para dizer à Renovação o que o Papa espera de vocês. A primeira coisa é a conversão ao amor de Jesus que transforma vidas e faz do cristão uma testemunha do amor de Deus. A Igreja espera que este testemunho de vida cristã e do Espírito Santo nos ajude a viver a coerência do Evangelho para nossa santidade. Espero que vocês compartilhem com todos na Igreja a graça do Batismo no Espírito Santo (uma expressão que pode ser lida nos Atos dos Apóstolos).
Espero de vocês uma evangelização com a Palavra de Deus que anuncia que Jesus está vivo e ama todas as pessoas. Que vocês deem um testemunho de ecumenismo espiritual com todos os irmãos e irmãs de outras Igrejas e comunidades cristãs que creem em Jesus como Senhor e Salvador. Que vocês permaneçam unidos no amor que o Senhor Jesus pede a todos os homens e na oração do Espírito Santo para chegar a esta unidade, que é necessária para a evangelização, em nome de Jesus.  Lembre-se de que a “Renovação Carismática é por sua própria natureza ecumênica... A Renovação Católica se alegra por aquilo que o Espírito Santo realiza em outras Igrejas” (1 Malines 5,3).
Aproximem-se dos pobres, dos necessitados, para tocar em sua carne, a carne ferida de Jesus. Aproximem-se, por favor! Procurem a unidade da Renovação, porque a unidade vem do Espírito Santo e nasceu da Trindade. A divisão, de quem vem? Do demônio! A divisão vem do demônio. Fujam da luta interna, por favor! Entre vocês não exista isso!
Quero agradecer ao ICCRS e à Fraternidade Católica, os dois corpos de direito pontifício do Conselho Pontifício para os Leigos para servir a Renovação mundial, ocupado a preparar o encontro mundial de padres e bispos, a ser realizado em junho do próximo ano. Eu sei que eles também decidiram compartilhar o escritório e trabalhar em conjunto, como um sinal de unidade e gerir melhor os seus recursos. Estou muito satisfeito. Eu também quero agradecer-lhes, porque eles já estão organizando o Grande Jubileu de 2017.
Irmãos e irmãs, lembrem-se: adorar a Deus, o Senhor: este é o fundamento! Procurem santidade adorando a Deus na nova vida do Espírito Santo. Sejam dispensadores da graça de Deus, evitando o perigo de organização excessiva.
Saiam às ruas para evangelizar, anunciando o Evangelho. Lembrem-se de que a Igreja nasceu em "saída" naquela manhã de Pentecostes. Aproximem-se dos pobres e toquem em sua carne, na carne ferida de Jesus. Deixemo-nos guiar pelo Espírito Santo, com essa liberdade; e, por favor, não enjaulem o Espírito Santo! Dê liberdade! Procurem a unidade da Renovação, a unidade que vem da Trindade! E espero todos vocês, carismáticos do mundo, para celebrar, juntamente com o Papa, vosso grande Jubileu no dia de Pentecostes, em 2017, na Praça de São Pedro! Obrigado!
Fonte: Boletim Santa Sé

domingo, 1 de junho de 2014

Meu filho está namorando. O que fazer?

Os pais se preocupam, sobretudo quando os filhos começam a namorar. Como orientá-los? Bem, os pais cristãos devem ter a coragem de falar a seus filhos o que é um namoro cristão. Um namoro que significa conhecer o outro para saber se o relacionamento deve continuar ou terminar; quem sabe, chegar a um noivado e casamento.

Vi meus cinco filhos se casarem bem, graças a Deus. Desde pequenos eu pedia a Deus que desse à minha única filha um bom esposo e aos meus quatro filhos, boas esposas. E Deus me concedeu essa grande graça. Não perdi cinco filhos, ganhei mais cinco. Penso que essa é a primeira lição que os pais precisam aprender. Rezar desde a tenra idade pelo namoro e casamento dos filhos. “Sem Mim nada podeis fazer” (João 15,5), disse Aquele que tudo pode.

Eu escrevi um livro sobre o Namoro; porque um dia, depois de pregar um Retiro para jovens da Renovação Carismática em Recife, um grupo deles pediu-me para escrever esse livro. Eu pensei que o livro não fosse ser lido pelos jovens, pois eu falo nele de um namoro cristão, sem vida sexual e sem intimidades antes do casamento. Falando-lhes com toda clareza. Para minha surpresa e alegria esse livro é, de todos os que já escrevi, o mais vendido. Os jovens aceitaram o desafio, querem um namoro sério. Sabem que aí está começando a futura família. Eu lhes dizia que “o jovem não foi feito para o prazer, mas para o desafio” (Paul Claudel). Na verdade, todo casamento é um namoro que deu certo.

É preciso conversar bastante com os filhos sobre isso; mostrar-lhes que o sexo só tem sentido profundo quando vivido no casamento: a união do casal e a geração dos filhos. Antes disso, o sexo é como um olho maravilhoso, mas fora da órbita ocular, se torna monstruoso. Quantas meninas grávidas antes a hora, sem casa, sem casamento, sem conforto, sem perspectiva, tendo de sacrificar a juventude!… Foram abusadas no namoro e abandonadas com seu filho. Quantos abortos acontecem por causa de um filho gerado sem ser amado e esperado! Quantas doenças venéreas, prostituição, etc.!…

Os pais precisam ensinar aos filhos o que é o verdadeiro amor; o amor de Cristo, que “dá a vida pelo amado”, e não abusa dele. O amor é uma palavra gasta; as pessoas pensam em egoísmo e falam de amor. Um jovem apaixonado diz à moça: “Eu te amo!”. Será que é amor mesmo, autêntico, ou apenas desejo de desfrutar dela? Quem ama respeita, espera, não desfruta do outro. Nós amamos as pessoas; gostamos das coisas, e as consumimos. Jesus mandou que nos amássemos como “Ele nos amou”. Como? Numa cruz, na renúncia, na doação da vida. São Paulo pedia aos maridos que amassem suas esposas “como Cristo amou a Igreja” e “se entregou por ela” (Ef 5,25). Não há verdadeiro amor sem sacrifício e doação.

Os casamentos acabam porque os noivos levam para ele um amor falso, que não é amor, mas egoísmo. Então, os pais precisam ensinar aos filhos o que é o verdadeiro amor a ser cultivado no namoro. Aquilo que São Paulo ensinou aos coríntios: “O amor é paciente, é bondoso,  não tem inveja, não é orgulhosa, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. (1 Cor 13,4-7).

Sem a compreensão e a vivência de um amor autêntico, não pode haver um namoro sério, cristão; e muito menos um casamento feliz, forte e durável.

Por outro lado, os pais precisam acompanhar o namoro dos filhos. Nada melhor do que exigir deles responsabilidade. Eu dizia a meus filhos: “Quando vocês trouxerem uma namorada para eu conhecer, pensem bem, porque a partir desse momento eu a considerarei como uma filha, e seus pais como meus amigos”. Sei que isso os fez pensar bem em quem trariam para me conhecer.

Prof. Felipe Aquino