terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Francisco: crianças famintas nos campos de refugiados, enquanto fabricantes de armas fazem festa.

“De onde vêm as guerras e as lutas entre vós?”, este versículo da primeira leitura, extraída da Carta do Apóstolo Tiago, inspirou a homilia do Papa, em que os discípulos de Jesus brigam para esclarecer quem era o maior entre eles. O Pontífice evidenciou que quando “os corações se afastam, nasce a guerra”. Todos os dias, constatou, “encontramos nos jornais guerras que produzem vítimas”:
E os mortos parecem fazer parte de uma contabilidade cotidiana. Estamos acostumados a ler essas coisas! E se tivéssemos a paciência de contar todas as guerras que neste momento existem no mundo, certamente teríamos muitas folhas escritas. Parece que o espírito da guerra se apoderou de nós. Fazem-se atos para comemorar o centenário daquela Grande Guerra, tantos milhões de mortos… E todos escandalizados! Mas hoje é a mesma coisa! Ao invés de uma grande guerra, há pequenas guerras em todos os lugares, povos divididos… E para preservar o próprio interesse, se matam entre si.
“De onde vêm as guerras e as lutas entre vós?”, repetiu o Papa. “As guerras, o ódio, a inimizade – respondeu – não se compram no mercado: estão aqui, no coração.” E lembrou que quando criança, no catecismo, “explicavam a história de Caim e Abel e todos ficavam escandalizados”, não se podia aceitar que alguém matasse o irmão. Hoje, porém, “tantos milhões se matam entre irmãos, entre si, mas estamos acostumados”. A Primeira Guerra Mundial, disse ainda, “nos escandaliza, mas esta grande guerra um pouco escondida, em todos os lugares, não! E tantas pessoas morrem por um pedaço de terra, por uma ambição, por ódio, por ciúme racial. Os prazeres nos levam à guerra, ao espírito do mundo”:
Habitualmente, mesmo diante de um conflito, nos encontramos numa situação curiosa: brigamos para resolvê-lo. Com a linguagem da guerra. A linguagem de paz não vem antes! E as consequências? Pensem nas crianças famintas nos campos de refugiados… Pensem somente nisto: este é o fruto da guerra! E se quiserem, pensem nas festas que fazem os que são os proprietários das indústrias das armas, que fabricam as armas, as armas que acabam lá. A criança doente, faminta, num campo de refugiados e as grandes festas, a vida boa que fazem os que fabricam as armas.
“Que acontece no nosso coração?”, insistiu o Papa, que propôs o conselho do Apóstolo Tiago: “Aproximem-se de Deus e Ele se aproximará de vocês”. E advertiu que “espírito de guerra, que nos afasta de Deus, não está distante de nós, mas em nossa casa”:
Quantas famílias destruídas porque o pai, a mãe não são capazes de encontrar o caminho da paz e preferem a guerra, fazer causa… A guerra destrói! ‘De onde vêm as guerras e as lutas entre vós?’. No coração! Eu lhes proponho que rezem hoje pela paz, por aquela paz que se tornou somente uma palavra, nada mais. Para que esta palavra tenha a capacidade de agir, sigamos o conselho do Apóstolo Tiago: ‘Reconheçais vossa miséria!’
Aquela miséria da qual provêm as guerras, explicou Francisco: “As guerras nas famílias, as guerras no bairro, as guerras em todos os lugares”. “Quem de nós chora quando lê um jornal, quando vê aquelas imagens na tv? Tantos mortos”. Retomando o Apóstolo, disse: “Transforme-se o vosso riso em luto e vossa alegria em desalento …”. Isso é o que deve fazer hoje, 25 de fevereiro, um cristão diante de tantas guerras, em todos os lugares”: “Chorar, fazer luto, humilhar-se”. “Que o Senhor nos faça entender isso e nos salve do habituar-nos às notícias de guerra”.

Fonte: Portal Shalom

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Igreja protestante faz culto com seus fiéis nus.

Uma ‘igreja ‘em Virginia, nos Estados Unidos, está no centro de uma grande polêmica após permitir que seus fiéis compareçam nus ao culto. Além dos frequentadores, o pastor Allen Parker também fica totalmente sem roupa ao ministrar o culto.
A justificativa de Parker para o culto nu é que “todos os frequentadores de nossa igreja são apenas seres humanos. Sem riqueza pessoal ou aparência glamourosa, todas as pessoas são iguais”. 
Apesar de permitir e incentivar a presença de pessoas sem roupas no culto, a igreja não obriga a ausência de roupas. Por conta do frio que vem quebrando recordes nos EUA, parte dos fiéis segue indo de roupa ao culto.

Assista ao vídeo abaixo e veja como é o culto com as pessoas nuas:

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Maior igreja protestante dos EUA agora é Católica.


Depois que a mega-igreja protestante foi a falência, seu prédio foi comprado pela Diocese Católica do local, que a usará como sua nova catedral. Sem entrar no mérito da feiúra protestante da igreja, isso tem uma forte simbologia por trás. É uma virada da Igreja Católica nos Estados Unidos, que afinal começou muito pequena, e agora já é a maior denominação cristã dos Estados Unidos. Embora as conversões antes do Vaticano II fossem quase dez vezes maiores, ainda assim, muitos americanos estão largando suas seitas e buscando a verdadeira Igreja de Cristo.

O nome que foi dado à nova Catedral, aprovado pela Santa Sé, é Christ Cathedral (antes era chamada de Crystal Cathedral). As motivações são ecumênicas (nem tudo é perfeito); mas há um bom motivo para escolherem essa como sua nova Catedral, que afinal é um ponto turístico e já tinha se tornado referência em igrejas protestantes no país. A Igreja Católica está crescendo nos EUA. Essa é a verdade.

Lá, podemos ver o oposto do Brasil. Aqui o “padrão” é dizer-se católico, então temos muitos “católicos não-praticantes”. Lá, os não-praticantes são em maioria os protestantes, já que eles são a grande maioria da população. Como a grande parte dos protestantes no Brasil, os católicos dos Estados Unidos são ativos em sua Igreja.

Alguém me disse que a tendência é aumentar. Que talvez daqui a vinte anos, metade dos Americanos sejam católicos. Eu espero firmemente que isso seja verdade. Por que, cá entre nós, eles parecem bem mais espertos que os brasileiros, que sempre tiveram Cristo na sua esquina, mas não ligam para isso. A Diocese de Orange County é a 10º maior do país. A Catedral atual não tem capacidade para abrigar os fiéis, já chegaram a ter que distribuir entradas para entrar (como no Vaticano).

Aqui está um vídeo da Catholic News Agency de uma ordenação na Diocese, onde foi apresentado o novo nome da Catedral e foi nomeado o seu vigário episcopal, o Pe. Christopher H. Smith:



Fonte: http://dominumvobiscum.wordpress.com/2012/07/05/maior-igreja-protestante-dos-eua-agora-e-catolica/

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Papa Francisco pede aos batizados que levem a luz de Deus e não sejam cristãos somente de nome.

Na reflexão sobre o Evangelho que compartilhou na oração do Ângelus dominical, o Papa Francisco pediu aos fiéis crentes serem portadores da luz de Deus e não serem somente cristãos de nome.
“O cristão deveria ser uma pessoa luminosa, que traz a luz, que sempre dá luz. Uma luz que não é sua, mas é um presente de Deus, o presente de Jesus. E nós levamos em frente esta luz. Se o cristão apaga esta luz, a sua vida não tem sentido: é um cristão somente de nome, que não leva a luz, uma vida sem sentido”, afirmou o Pontífice diante de milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.
O Papa recordou que os discípulos “eram pescadores, pessoas simples… mas Jesus os vê com os olhos de Deus, e sua afirmação se entende justamente como uma consequência das Bem-aventuranças. Ele quer dizer: se fordes pobres de espírito, humildes, puros de coração, misericordioso, vós sereis o sal da terra e a luz do mundo”
Explicou que os cristãos recebem “uma missão em relação a todos os homens: com a fé e com a caridade podem orientar, consagrar, fazer fecunda a humanidade. Todos nós os batizados somos discípulos missionários e somos chamados a nos tornarmos no mundo um Evangelho vivo: com uma vida santa daremos ‘sabor’ aos diferentes ambientes e os defenderemos da corrupção, como faz o sal; e levaremos a luz de Cristo com o testemunho de uma caridade genuína”.
“Mas se os cristãos perdem o sabor e se apagam, a sua presença perde a eficácia. Mas que bonita é esta missão de dar luz ao mundo! Mas, que bonita é esta missão que temos. Como é bonita! É também muito bonito conservar a luz que recebemos de Jesus. Guardá-la. Conservá-la”, adicionou.
O Papa questionou os peregrinos sobre como querem viver. “Como lâmpadas apagadas ou como lâmpadas acesas? Apagada ou acesa? Como querem viver? Mas não escuto bem daqui! Como? Lâmpada acesa, né? É justamente Deus que nos dá esta luz e nós a damos aos outros. Lâmpada acesa. Esta é a vocação cristã”.

Fonte: Bíblia Católica News

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A importância da disciplina.

As pessoas mais produtivas são aquelas que se organizam
O Papa João Paulo II disse – na Carta às Famílias, escrita em 1994 –, que “o ato de educar o filho é o prolongamento do ato de gerar”. O ser humano só pode atingir a sua plenitude, segundo a vontade de Deus, se for educado; e essa missão é, sobretudo, dos pais. É um direito e uma obrigação deles ao mesmo tempo. É pela educação que a criança aprende a disciplina, por isso os genitores não podem se descuidar dela, deixando-a abandonada a si mesma. Se isso ocorrer, essa criança será como um terreno baldio onde só nasce mato, sujeira, lixo e bichos venenosos. Sem disciplina não se consegue fazer nada de bom nesta vida.

Muitas pessoas não conseguem vencer os problemas e vícios pessoais porque não são disciplinadas. Muitas não conseguem ser perseverantes em seus bons propósitos porque lhes falta essa virtude [disciplina]. Para vencer um vício ou para dominar um mau hábito é preciso disciplina. É por ela que aprendemos a nos dominar. Vale mais um homem que se domina do que o que conquista uma cidade, diz a Bíblia.
A disciplina depende evidentemente da força de vontade; e esta é fortalecida pela graça de Deus. São Paulo diz que é Deus “ que opera em nós o querer e o fazer” (cf. Fil 2,13). As grandes organizações, fortes e duradouras, como, por exemplo, a Igreja, apoiam-se em uma rígida disciplina. É isso que lhes dá condições de superar os modismos e as ameaças de enfraquecimento. Também as grandes empresas fazem o mesmo.

Em primeiro lugar, é preciso organizar a sua vida. Defina e marque, com clareza, todas as suas atividades; sejam elas profissionais, religiosas ou de lazer. Deve haver um tempo definido para cada coisa; o improviso é a grande causa da perda de tempo e de insucesso. As pessoas mais produtivas são aquelas que se organizam. Essas fazem muitas coisas em pouco tempo. Não deixam para depois o que deve ser feito agora.
Não adianta você ter muitos livros se eles não estiverem arrumados por assunto, assim você não vai encontrar um livro que desejar. Não adianta você ter muitos artigos guardados se eles não estiverem classificados e indexados. No meio da bagunça não se pode achar nada, e perde-se muito tempo. Então, aprenda a arquivar tudo com capricho. O povo diz que um homem prevenido vale por dois. Então, seja prudente, cauteloso, previdente. Se você sabe que a sua memória falha, então carregue com você uma caneta e papel, e anote tudo o que deve fazer durante do seu dia, ou sua ida à cidade.

Muitos fracassam em seus projetos porque não sabem fazer um bom planejamento, com critérios, organização e método, porque não são disciplinados. A pressa atropela o planejamento, por falta de disciplina; é um perigo. Sem disciplina não se consegue fazer um bom planejamento. Muitas obras são construídas repletas de defeitos, e custam mais, porque faltou planejamento, disciplina e ordem. Lembre-se: é muito mais fácil, rápido e barato, fazer uma obra planejada, do que fazer tudo às pressas e depois ter que ficar remendando os erros cometidos.
Foi muito feliz quem escreveu em nossa bandeira: “Ordem e Progresso”. Disciplina significa você fazer tudo com ordem, critério, método e organização. Então, disciplina é uma virtude que se adquire desde a infância, em casa com os pais, na escola, na Igreja, no trabalho…

Sem disciplina gastamos muito mais tempo para fazer as coisas e pode-se ficar frustrado de ver o tempo passar sem acabar o que se pretendia fazer. Por isso, é preciso aprender a organizar a vida, o armário e a casa, arrumar a mesa de trabalho, a agenda de compromissos, etc. A disciplina se adquire com o hábito. Habitue-se a fazer tudo com planejamento, ordem, capricho, etapa por etapa, sem atropelos. Deus nos dá o tempo certo e suficiente para fazer o que precisamos fazer.
São Paulo disse aos coríntios que “os atletas se impõem todo tipo de disciplina. Eles assim procedem, para conseguir uma coroa corruptível. Nós o fazemos por um coroa incorruptível”(1Cor 9,25).

Nenhum atleta vence uma competição sem muita disciplina, treinos, regimes, horários rígidos, etc. Ora, na vida espiritual, pela qual desejamos ganhar a “coroa incorruptível”, a disciplina é mais necessária ainda. Ninguém cresce na vida espiritual sem disciplina: horário para rezar, meditar, trabalhar, etc. Estabeleça para você uma rotina de exercícios espirituais diários, e cumpra isto rigorosamente.
Assim Deus vai lentamente ocupando o centro de sua vida, como deve ser com cada cristão. Sem isto você será um cristão inconstante e tíbio.

É preciso insistir e persistir no objetivo definido. Não recue e não abandone aquilo que decidiu fazer. Para isto, pense bem e planeje bem o que vai fazer; não faça nada de maneira afoita, atropelada, movido pelo sentimentalismo ou apenas pela emoção. Não. Só comece uma atividade, física ou espiritual, se tiver antes pensado bem e estiver convencido de que precisa e quer de fato realizá-la. Peça a graça de Deus antes de iniciar a atividade; e prometa a você mesmo não recuar e não desanimar. Cada vez que você começa uma atividade de maneira intempestiva, e logo desiste dela, enfraquece a sua vontade e deixa a indisciplina ganhar espaço em sua vida.
Sem disciplina não se pode chegar à santidade. São Paulo chegou a dizer: “Castigo o meu corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de eu ter pregado aos outros” (I Cor 9,27).
Por: Prof. Felipe Aquino

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Homem sobrevive a naufrágio mais de um ano: Eu tinha minha mente em Deus.

Quase como uma história de filme, José Salvador Alvarenga, de 37 anos de idade, sobreviveu a um naufrágio durante mais de um ano tomando água de chuva e comendo aves, peixes e tartarugas que caçava com as mãos.
naufragio


Afirma que não tinha medo de morrer porque seu pensamento estava em Deus e se perdesse a vida, o faria em sua companhia.    


No dia 21 de dezembro de 2012, Alvarenga, junto com Ezekiel, seu companheiro de expedição de apenas 15 anos, que morreu aos quatro meses do naufrágio, saíram do México em uma embarcação de sete metros para pescar tubarões. Nesse mesmo dia o motor deixou de funcionar e ficaram à deriva.
Após 13 meses tentando sobreviver, sua embarcação foi arrastada para um recife perto ao atol Ebon nas Ilhas Marshall. O pescador relatou às autoridades do lugar como tinha sido sua travessia antes de ser levado para Majuro, a capital da ilha.
Alvarenga assinalou ao jornal The Telegraph que “não sabia a hora nem o dia, nem a data. Eu só sabia do sol e da noite… nunca vi a terra, só oceano puro e muito calmo, tiveram dois dias de ondas grandes”.
Disse também que quando Ezekiel morreu, “durante quatro dias, eu queria suicidar-me” e começou a rezar constantemente ao Senhor: “Eu tinha a minha mente em Deus. Se tivesse que morrer, teria estado em companhia de Deus, por isso não tive medo”.
Quando a embarcação foi arrastada para a terra “chorei, Oh Deus bendito”. Pulou do bote e começou a nadar. Chegando a terra não pôde mais e caiu rendido. Quando acordou escutou um galo, galinhas e viu uma casa: “vi duas mulheres nativas gritando e gritando. Eu não tinha nada de roupa, só estava em minha roupa interior e estava destroçada”.
Os habitantes da ilha não podiam entender o que Alvarenga dizia, porque ele só fala espanhol, mas o salvadorenho logo foi capaz de caminhar apesar dos seus tornozelos inchados e manifestou que tinha fome de pão já que seus pais são padeiros em El Salvador.
Ele tem uma filha de 10 anos que mora no seu país natal. Alvarenga trabalhava como pescador de tubarões e camarões no México há 15 anos.
Agora as autoridades locais junto à Embaixada dos Estados Unidos, estão tentando localizar a sua família para repatriá-lo.

Fonte: ACI

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Papa Francisco confirma presença em Convocação da Renovação Carismática Católica

Com grande alegria, a Renovação Carismática Católica da Itália (RNS), com a conclusão de sua Oitava Assembleia Nacional (Fiuggi, 24-26 janeiro de 2014), anunciou que o papa Francisco participará da XXXVII Convocação da Renovação Carismática Católica. O evento será realizado em Roma, no Estádio Olímpico, nos dias 01 e 02 de junho de 2014, com o tema: "Arrependei-vos! Acredite! Recebei o Espírito Santo! (Cf. Atos 2, 38-40) e lema: “Por uma Igreja em saída missionária".

Os membros da Renovação Carismática de todo o mundo se enchem de grande gratidão com esta notícia surpreendente da Secretaria de Estado do Vaticano ao Presidente da RNS, Salvatore Martinez. Já é grande a mobilização, até mesmo por parte de sacerdotes e fiéis leigos que não são membros da RCC, que gratos pela oportunidade, desejam participar deste grande evento de oração e evangelização, organizado pela Renovação em resposta ao desejo do papa Francisco de colocar a Igreja em saída missionária para testemunhar a alegria do Evangelho.
A presença do Papa Francisco em um Congresso do Movimento será um fato histórico, sem precedentes na história da Renovação, que quer enfatizar sua vontade de apoiar o Santo Padre em sua obra de “renovação eclesial”, colocando a sua própria experiência espiritual ainda mais no coração da Igreja e no serviço ao mundo, de acordo com os direcionamentos que o Pontífice eloquentemente expressa na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium.
Também será a primeira vez que o papa Francisco entra em um dos “areópagos” de nosso tempo, um dos marcos da capital, para se juntar aos esperados 50 mil fiéis que virão de toda a Itália e de todo o mundo.
Além da presença especial do Santo Padre, muitos convidados importantes para a história e a vida do Movimento já confirmaram a sua participação no Congresso em Roma: o cardeal Angelo Comastri, vigário do Papa para a Cidade do Vaticano , o cardeal Agostino Vallini, vigário do Papa para a Diocese de Roma, cardeal Rylko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos , padre Raniero Cantalamessa, pregador da Casa Pontifícia e um "embaixador" da Renovação no mundo; Irmã Briege McKenna, religiosa ministeriada em cura, padre Kevin Scallon, também ministeriados em cura, Ralph Martin, testemunha das origens da Renovação e conhecido por seu ministério de pregação, Patty Gallagher Mansfield, testemunha das origens da Renovação e ministério de intercessão; Michelle Moran, presidente do ICCRS (Serviço Internacional para a Renovação Carismática Católica) , Gilberto Gomes Barbosa, presidente o CFCCCF (Fraternidade Católica das Comunidades de Aliança e Associações), Salvatore Martinez, presidente da RNS.
Para Salvatore Martinez, a presença do Papa é um zeloso ato de pastoreio: “A notícia da presença do Santo Padre no Congresso da Renovação me desperta a gratidão de um filho amoroso que vê o cuidado, carinho, força, liberdade de seu pai. Por ocasião da audiência privada que tive com o Papa Francisco, em 09 de setembro de 2013, considerando-se as atividades do Movimento, falamos sobre o nosso Congresso e ao saber, ele expressou sua vontade de participar. A notícia foi embargada até a véspera de Natal quando recebemos a comunicação oficial da Secretaria de Estado. Hoje anunciamos publicamente junto com o programa extraordinário do Congresso”.
“Note-se que desde o início de seu pontificado, e agora através do “documento de planejamento” para a Igreja, a Exortação Evangelii Gaudium, Francisco lembrou a alegria da experiência de Cristo vivo, a beleza da oração de adoração, de intercessão e louvor, o primado da graça no povo de Deus, a força espiritual que emana do anúncio kerigmático. Estes são os elementos que estruturam o caminho da Renovação Carismática Católica, que significam sua história e novidades há mais de 45 anos de surgimento. O Papa está ciente, tendo acompanhado a Renovação na Argentina como representante do Episcopado. Por isso, e com toda a humildade, queremos ser ainda mais o cumprimento dos desejos do coração do Papa em vista de uma nova evangelização, a serviço de nossas igrejas locais e uma nova presença dos cristãos no mundo”, completa Martinez, que faz o convite:
“O Congresso será às vésperas de Pentecostes, para podermos fazer no Estádio Olímpico um grande "Cenáculo aberto", invocando uma nova efusão do Espírito. Preparemo-nos, portanto, com grande atenção a este evento especial de graça, em que vamos dar grande destaque para os doentes, aos pobres, aos jovens, às famílias, convidando todos a participar”.
Fonte: RCC Itáilia

sábado, 1 de fevereiro de 2014

PECADO: só vence quem foge!

Em matéria de castidade, não existem fortes nem fracos. Diante de uma tentação impura, vence quem recorre imediatamente a Deus, sem negociatas.
Se há um mandamento que as pessoas reclamam ser difícil de cumprir, este é, sem dúvida, o sexto mandamento. O escritor C. S. Lewis reconhecia que “a castidade é a menos popular das virtudes cristãs”. Enquanto os de fora – e, não raro, os de dentro – inflam-se para falar da pobreza evangélica, das virtudes da paciência e da humildade, ergue-se, muitas vezes, em torno da moral sexual cristã, uma barreira de silêncio ou mesmo de desobediência. “Porém, escreve Lewis, não existe escapatória. A regra cristã é clara: ‘Ou o casamento, com fidelidade completa ao cônjuge, ou a abstinência total’.”01

Para aqueles que não descobriram a centralidade do amor de Deus na religião cristã, fica realmente muito difícil entender o porquê de “não pecar contra a castidade” ou a ratio de todas as demais normas morais católicas. O Papa Bento XVI, certa vez, alertou para o perigo de deixarmos o Cristianismo transparecer mais como um “código de conduta” que como um encontro real e profundo com Jesus Cristo:
“Não deveríamos permitir que a nossa fé seja vanificada pelos demasiados debates sobre múltiplos pormenores menos importantes mas, ao contrário, ter sempre à vista em primeiro lugar a sua grandeza. Recordo-me quando, nos anos 80-90, eu ia à Alemanha e me pediam que concedesse entrevistas: eu conhecia sempre antecipadamente as perguntas. Tratava-se da ordenação das mulheres, da contracepção, do aborto e de outros problemas como estes que voltam a apresentar-se continuamente. Se nos deixarmos absorver por estes debates, então a Igreja identifica-se com alguns mandamentos ou proibições, e nós passamos por moralistas com algumas convicções um pouco fora de moda, enquanto não sobressai minimamente a verdadeira grandeza da fé.02

Olhando para Cristo – e só olhando para Cristo –, é possível viver a castidade. Sem contar com o auxílio indispensável da graça, ninguém pode ser casto. C. S. Lewis reconhecia que “a castidade perfeita – como a caridade perfeita – não será alcançada pelo mero esforço humano”. “Você tem de pedir a ajuda de Deus”, escrevia. E Santo Afonso de Ligório também fazia notar que “nós, revestidos de carne, não podemos por própria força guardar a castidade; só Deus, em sua imensa bondade, nos poderá dar força para tanto”.
E, todavia, como a própria salvação humana é obra conjunta de Deus e dos homens, da mesma forma a castidade exige do ser humano que ele se crucifique para si mesmo. Isto se manifesta de modo eminente por uma coisa que os grandes santos chamavam de “fuga da ocasião do pecado”“Um sem-número de cristãos se perde por não querer evitar as ocasiões de pecado”, diz Santo Afonso. Na luta contra a impureza, vence quem foge. Diante de uma tentação, ao invés de encarar a investida maligna de frente, é preciso recorrer imediatamente ao auxílio de Jesus e Maria.
É este o parecer comum dos santos da Igreja e não há motivos para procurar outra senda. Adverte São Francisco de Sales: “Logo que notes uma tentação, imita as criancinhas que, vendo um lobo ou um urso, se lançam ao seio do pai e da mãe ou ao menos os chamam em seu socorro”03. O autor sagrado alerta que “quem ama o perigo nele perecerá” (Eclo 3, 27). Se uma pessoa tem o firme propósito de guardar a sua pureza, mas não evita os ambientes, as pessoas ou as coisas que o levam ao pecado, então, este propósito tem pouco ou nenhum valor. Santo Tomás de Aquino explica que a razão disso é que Deus nos abandona ao perigo quando a ele nos expomos deliberadamente ou dele não nos afastamos.

Pode parecer difícil, a partir destas considerações, a vivência da castidade. Afinal, são tantas as ocasiões em que o mundo oferece uma proposta tentadora de felicidade nos lugares errados! A verdade é que Jesus nunca disse que a luta seria fácil. “No mundo haveis de ter aflições” (Jo 16, 33). Não é possível viver a castidade sem passar pela experiência da Cruz. Vivida com amor, no entanto, esta verdadeira via crucis adquire um belo significado. Como escreve São Josemaría Escrivá, “quando te decidires com firmeza a ter vida limpa, a castidade não será para ti um fardo; será coroa triunfal”04.

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Por:
 Equipe Christo Nihil Praeponere _ Bíblia Católica News

Referências

  1. Cristianismo puro e simples, Livro III, n. 5
  2. Discurso do Papa Bento XVI na conclusão do encontro com os bispos da Suíça, 9 de novembro de 2006
  3. Filoteia (Introdução à Vida Devota), parte IV, cap. 7
  4. Caminho, n. 123