quarta-feira, 27 de junho de 2012

3. Minha Primeira Vez... Com Jesus


Antes mesmo de te formar no ventre materno eu te conheci, antes que nascesses eu te consagrei, e te constitui profeta para as nações. (Jeremias – 1: 4,6)

                Fui criado em um âmbito familiar onda a oração e a fé em Deus nunca esteve em primeiro lugar, embora minha avó ― por quem fui instruído e convivo até os dias de hoje ― sempre me levasse às missas de domingo e as aulinhas de catequese... 
Nas manhãs de domingo quando eu ia à igreja, sempre achava tudo muito fascinante e diferente por lá, pois escutava os catequistas falarem de um Deus que morava no céu e que cuidava de nós aqui na terra. 
Apesar de tornar-me fascinado com aquela história, confesso também, ter me confundido “pra caramba”: para uma criança, quem poderia morar lá no céu? Era difícil para minha mentalidade compreender.

                Por mais que eu não entendesse nada do que os catequistas e os padres diziam, sabia que algo poderoso e maior do que pudesse entender, estava acontecendo. 
Por diversas vezes aplaudia ou gesticulava algo, só porque era o que todos estavam fazendo ― batia palmas por medo; medo de que se não aplaudisse e ficasse apenas olhando os demais, Deus fosse pensar que eu não soubesse como rezar para Ele.
Eu era travado em meu mundo infantil de traumas, medo e questionamentos sobre a vida suprema de um Deus todo poderoso...
Acabei chegando à conclusão de que não sabia como rezar, mesmo. 
E de que talvez não necessitasse tanto de ir à igreja; fui deixando de lado as orações infantis que havia aprendido no período de catequese, e, que sempre me cobrava repetir antes de dormir para agradar ao Pai lá de cima.
Afastei-me de Deus e de tudo que, conjuntamente me fascinava e me confundia dentro do templo.
                Há pelo menos sete anos, eu ainda estava fora da igreja e de tudo relacionado a ela. Estudava durante toda a semana e aos domingos só queria saber de dormir, não existiam motivações em mim que me levassem até a igreja para servir, ou, algo do tipo.
Embora, em meu coração existisse o profundo poço vazio da solidão e saudades de um Deus que me fascinava e que queria ter-me, mas, que precisava que primeiramente “EU” me dobrasse em oração para buscá-lo.


Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor… (Jeremias 29.13-14).
           
           
Em janeiro de 2006 ― eu já estava com quatorze anos ―, em um dia qualquer retornando da escola, um cartaz me prendeu a atenção.
Nele havia versículos bíblicos escritos em um formato de fonte criativa e que em destaque trazia o enfoque “Vinde e Alegrai-vos”, anunciando um evento (homônimo) que a igreja promoveria por aqueles dias, para atrair os jovens a um encontro pessoal com Jesus e afastá-los das festas de carnavais que coincidiriam com a mesma data.
Fiquei refletindo um pouco sobre como se encontrava a minha vida, pois não tinha amigos, não me relacionava com outros adolescentes, não gostava muito das pessoas, vivia sempre isolado, sozinho e carente. 
Já nem queria mais ir à escola, 
pensava que se fosse pra viver tão sozinho, a solitude do meu quarto já bastava.















                Fui embora naquele dia com o coração inquieto. E quando chegou o dia do evento eu ainda não tinha me decidido se iria ou não.
O que não espera é que minha avó fosse no tal retiro e já contava com minha presença. Quando ela me notificou que “nós íamos”, tentei relutar e colocar desculpas para convencê-la de que não ia, porém, não deu certo. Acabei me rendendo e cedendo a insistência dela, embora não tivesse criado qualquer expectativa acerca de mudança ou de ser impactado durante o encontro.
                Pra o meu espanto, fui surpreendido logo na entrada: uma pessoa que não me conhecia veio até mim, cumprimentou-me com abraços e apertos e disse; “Jesus se alegra com a sua presença neste local, jovem... E te espera para um encontro mais profundo com ele durante estes dias”. Fiquei assustado com tudo aquilo. Que afeto era aquele por mim? Abraçando de uma forma despudorada e sem saber se eu queria ser abraçado. Eu não estava habituado aquele tipo de receptividade.
Havia muito barulho, muita gente, luz, e pessoas felizes dançando ao som de um louvor tocado por uma banda que eu não conhecia, mas que me cativaram desde o começo. Com guitarra, baixo e bateria eu me deixei envolver pelo clima festivo, apesar de que acompanhei tudo de longe em uma área arquibancada menos ocupada e afastada.
                Um homem de mais ou menos 26 anos subiu ao palco, e começou a ler a bíblia e orar a Deus. Senti uma vontade imensa de falar com Deus e orar também durante o apelo de oração, pois todas as pessoas oravam e louvavam juntos com os braços erguidos ao céu em uma grande adoração.
 As palavras ministradas pelo jovem vinham direto ao meu coração e dizia que eu era escolhido desde o ventre materno para ser luz para as nações
e que Deus estava junto de mim para me fortalecer e me fazer vencer mesmo nas dores e necessidades (Jeremias – 1: 4,6).  Chorei muito e comecei a orar a Deus ― mesmo não sabendo o que dizer ―, ajoelhado, me lavei em lágrimas com um coração moído e quebrantado pelo Senhor Jesus.
Me senti tocado em vários momentos, não apenas neste, só não compreendia o porque aquilo acontecia, se eu não orava mais e nem conversava com Deus antes de dormir.
                No segundo dia, fiz questão de chegar mais cedo, antes mesmo de começar os louvores, pois queria sentir novamente o calor do Espírito me envolvendo, me tocando, falando e cantando ao meu ouvido e foi exatamente o que aconteceu. O Espírito de Deus se fez presente novamente entre nós e tornou a usar as palavras proferidas para virem de encontro a mim. Reconciliando-se comigo e me dando regozijo e paz interior.
                Depois disso, comecei a querer mais e mais do amor de Deus. Voltei a ir à missa, passei a ir em grupos de oração (Renovação Carismática Católica), aprendi que Deus ouvia minhas orações mesmo que fossem feitas através do pensamento, que eu não precisava de um bando de gente ao meu lado para aumentar o volume da minha voz para que Deus me escutasse,pois até mesmo em meu silêncio Ele me ouvia.
Desde então, percebi que a essência do Espírito Santo, sua energia, poder e presença encontravam-se guardadas dentro de mim em um grande rio manifestado em minha vida.
                A oração constitui uma comunhão interior com Deus, isso significa que quando tomo parte nessa comunhã de maneira ativa, coisas extraordinárias podem acontecer, entretanto, meu primeiro desafio foi justamente aprender como me entregar e permanecer entregue em oração. As escrituras nos dizem; “Orar sem cessar” a fim de que, honrando Deus com todo o nosso ser, Ele ilumine o nosso caminho. Devemos conversar com Deus, estar em comunhão com Ele, ter consciência de sua presença junto a nós.
                Às vezes eu rezo a respeito de tudo, inclusive, do que vestir e do que comer, mantendo meus pensamentos voltados para aquilo que acredito que vá honrar a presença de Deus dentro de mim... Tenho longas conversas com Deus; faço perguntas, confesso que vez ou outra falo pra Deus minhas frustrações, temores e ansiedades de formas nada honrosas, no entanto o resultado é sempre consolador, porque Deus me amou, me ama e sempre me amará, mesmo que chegue a tempestade, o deserto espiritual ou a vontade de desistir.

Esta foi a minha primeira vez... com Jesus

Oro pra que o Senhor abençoe a todos que leram este meu grande testemunho (em linhas/extenso) e que de certo modo sejam tocados por Ele. Glória e Honra a Ele se de fato sentiu-se tocado. Forte abraço. Paz!      

Testemunho enviado por: Bruno Raphael



O pecado destrói vidas humanas


Meu filho, você pecou?
Não torne a pecar, e peça perdão das culpas passadas. Fuja do pecado como de uma serpente, porque, se você se aproximar, ele o morderá. Os dentes dele são dentes de leão, capazes de destruir vidas humanas.
Toda desobediência é como espada de dois gumes, e sua ferida não tem cura.
(...) Quem despreza a correção segue o caminho do pecador, mas quem teme ao Senhor se arrepende sinceramente.

                                        Eclesiástico - 21; 1:6

terça-feira, 26 de junho de 2012

Nos amou primeiro...


Evangelizar com sua Vida


Já olhou para o rosto de uma pessoa que está resplandecendo o Amor de Deus? Já notou a diferença entre uma felicidade espelho de uma ocasião e a felicidade que é reflexo a ação do Espírito Santo?
Muitos já puderam ver ou até mesmo sentir essa diferença. E como é fantástico o resplandecer de Deus na vida das pessoas. Melhor ainda é que quando se está ao redor de pessoas assim, também nos sentimos bem, evangelizados, e não sabemos ao certo explicar como acontece.
É muito comum ver essa manifestação do poder de Deus ao encontrar com pessoas que acabaram de participar de um retiro, acampamento de oração e encontros, onde geralmente se vai a uma chácara, sítio, ou lugar afastado e se tem a oportunidade de romper por alguns dias das coisas do mundo e vivenciar o Amor do Pai.
Moisés já teve momentos impares de encontro com Deus. E todo povo que o seguia pelo deserto ficava maravilhado como o seu rosto brilhava após esses momentos.
“Os filhos de Israel viam que o rosto de Moisés estava resplandecente.” (Ex. 34,35).
Bom é que estes se tornam caminhos de evangelização, pois exemplificam com a sua própria vida a Obra de Deus. Porém o que vemos resplandecer hoje é apenas um pequeno feixe de luz se comparado ao encontro Face a Face que Moisés tinha com o Criador.

Muitos dos nossos amados irmãos não conseguem sustentar essa graça, pois é preciso estar em comunhão com o corpo de Cristo, ter uma vida de oração e não se deixar levar pelos desvios que o mundo nos mostra todos os dias. É ótimo ter um encontro primoroso na unção do Espírito Santo em um final de semana, mas é preciso ir mais fundo e ser um instrumento de Deus na vida das demais pessoas que estão a sua volta.
Há tantos caminhos de perdição, existem tantos exemplos tortuosos que, há poucos anos eram tidos como errado e hoje parece ser validado como admissível pela própria opinião pública. E onde está o caminho para permanecer na Graça? Jesus.
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
 Ninguém vai ao Pai senão por Mim.
(Jo. 14,6).
Aqueles que conseguem permanecer em Jesus, seguir seus ensinamentos, estar como igreja em comunhão com seu corpo, permanece na Graça e continua a resplandecer esse Amor incrível que Deus tem por nós.
Podemos sim, ser instrumentos de Deus, evangelizar com nossas vidas, nossos exemplos de cristãos e leva-los a conhecer mais a fundo o nosso Salvador Jesus.
E Você? Que caminho quer ser para os que estão ao seu entorno e na sua convivência?

Por: Emerson Gomes Ramos


sábado, 23 de junho de 2012

Os planos de Deus são outros...


O pecado da [INVEJA]

Não é sem razão que a Igreja classifica a inveja como pecado capital. Muitos e muitos males provém dela. Diz o livro da Sabedoria que é por causa da inveja que o demônio levou ao pecado nossos primeiros pais no início da história da humanidade.
"Ora, Deus criou o homem para a imortalidade e o fez à imagem de sua própria natureza. É por inveja do demônio que a morte entrou no mundo, e os que pertencem ao demônio prová-la-ão" (Sb 2,23-24).


Santo Agostinho dizia que "a inveja é o pecado diabólico por excelência.
E se referia a ela como "o caruncho da alma que tudo rói e reduz a pó".

A inveja é companheira daquele que não suporta o sucesso dos outros e não se conforma em ver alguém melhor do que ele mesmo. Está sempre com aquelas pessoas soberbas, que querem sempre ser melhores do que as outras em tudo. Muitas vezes, ela também é companheira das pessoas inseguras, fracassadas ou revoltadas, que, não conseguindo o sucesso das outras, ficam corroídas de inveja e desejando-lhes o mal. Fica torcendo pelo mal do outro, e quando este fracassa, diz em seu interior: "bem feito!".


O primeiro pecado dos filhos de Adão e Eva foi cometido por inveja. Caim matou o irmão Abel. Abel era pastor e Caim lavrador (cf. Gen 4). Pior do que um homicídio (assassinato de um homem), o crime de Caim, movido pela inveja, foi um fratricídio (assassinato de um irmão).
Também por causa da inveja os filhos do patriarca Jacó venderam o seu filho caçula, José, para os mercadores que o levaram para o Egito.


O caso mais triste que as Escrituras nos relatam, por causa da inveja, é o da morte de Jesus. O evangelista São Mateus deixa claro a razão que os levou a matar o Filho de Deus: "Pilatos dirigiu-se ao povo reunido: 'Qual quereis que eu vos solte: Barrabás ou Jesus, que se chama Cristo?' Ele sabia que tinham entregue Jesus por inveja" (Mt 27,18).
Vemos, assim, a que ponto chega a inveja. Diante disto, temos que nos acautelar; uma vez movidos por ela, somos levados a praticar muitas injustiças. Quantas fofocas, maledicências, intrigas, brigas, rivalidades, calúnias e ódios acontecem por causa de uma inveja!


O pior de tudo para nós cristãos é constatar que ela se entranha até mesmo nas obras e nos filhos de Deus. Podemos dizer seguramente que muitas rivalidades e disputas que surgem também no coração da Igreja, tristemente são causadas pela inveja, pelo ciúme e despeito.
Ao invés de se alegrar com o sucesso do irmão no seu trabalho para o Reino de Deus, a pessoa fica remoendo a inveja, porque não consegue o mesmo sucesso. O que importa afinal, é o meu sucesso. O invejoso é infeliz com a própria desgraça e com a felicidade do outro.

Precisamos aprender a fazer com que a felicidade do próximo seja um motivo a mais para sermos felizes; não o contrário. A inveja é uma perversão.
Quando o menor sentimento de inveja brotar em nosso coração, precisamos cortá-lo de imediato, com a sábia atitude do “agire contra”; isto é, substituir o sentimento de desprezo por um sentimento de amor, num profundo desejo de que essa pessoa progrida ainda com o sucesso que não conseguimos alcançar. É preciso saber pedir perdão a Deus pelo mau sentimento em nós gerado.

Quem sabe, agindo assim, daremos um tapa na cara do tentador que deseja, a todo custo, semear o veneno da inveja em nossa alma, fomentando a intriga, a maledicência, a rivalidade entre os irmãos. Não o permitamos. São Paulo nos ensina a não dar oportunidade ao demônio para agir em nossa vida.  
"Não deis lugar ao demônio" (Ef 4,27)
Santo Agostinho nos ajuda a entender a gravidade da inveja: "Terrível mal da alma, vírus da mente e fulminante corrosivo do coração, é invejar os dons de Deus que o irmão possui, sentir-se desafortunado por causa da fortuna dos outros, atormentar-se com o êxito dos demais, cometer um crime no segredo do coração, entregando o espírito e os sentidos  à tortura da ansiedade; destroçar-se com a própria fúria!"
Dizia São Leão Magno que "quando todos estivermos cheios de sentimentos de benevolência, o veneno da inveja há de desaparecer inteiramente".
O mesmo santo doutor e Papa ensinava que ardem de inveja da perfeição dos outros; e, como os vícios desagradam as virtudes, armam-se de ódios contra aqueles cujos exemplos não seguem.

São João Crisóstomo (†404), o grande patriarca e doutor da Igreja, chamado de “boca de ouro”, mostra bem o perigo da inveja para a vida cristã:
“Nós nos combatemos mutuamente e é a inveja que nos arma uns contra os outros. Pois bem, alegrai-vos com o progresso do vosso irmão e imediatamente Deus será glorificado por vós”.

Por: Felipe Aquino

Originalmente escrito e publicado em:
[http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12519]

Você não é só pecado


A cada 'não' que você dá ao pecado, Deus lhe abre maravilhosas portas que vão fazer com que as pessoas queiram ficar perto de você, pois o seu jeito de ser contagia os outros. As pessoas vão dizer que é maravilhoso ficar perto desse jovem que é você. E por quê? Porque vêem em você aquilo que eles sonhavam ser, pois, na época deles, não havia o “PHN” (Por Hoje Não, por hoje não vou mais pecar).
Em minha juventude, foram muitas as vezes em que cheguei em casa bêbado, drogado, e ao fingir que estava dormindo, via minha mãe rezando por mim: “Pai do céu, tira o meu filho dessa vida” e orava em línguas. Na época, eu pensava que ela estava louca quando rezava daquele jeito estranho. E por insistência dela e do meu pai, eles foram me tirando daquela vida, até eu me tornar um missionário.
Preciso dizer para você que se prostitui, que se droga, que vive o homossexualismo, que isso não é ser jovem, é ser uma caricatura; é um 'homem-bomba'. Pois existem pecados que acabam com a vida; há muitos jovens que injetaram droga na veia, uma só vez, e adquiriram o vírus HIV. Você não é isso! Você é jovem!
O saudoso Papa João Paulo II disse aos jovens: “Vão para casa. Sejam como vocês são e sejam santos. Vocês vão colocar fogo no lugar onde vocês estão”, mas para isso você precisa permitir que Deus o pegue.
Muitas vezes, fazemos coisas somente a partir do nosso ponto de vista, sem levar em conta o ponto de vista do nosso pai, mãe, irmão, amigo, amiga, nem mesmo o ponto de vista de Deus; dessa forma, erramos e pecamos.
O Livro de Provérbios, no capítulo 4, versículos de 23 a 27, nos apresenta: “Guarda teu coração acima de todas as outras coisas, porque dele brotam todas as fontes da vida. Preserva tua boca da malignidade, longe de teus lábios a falsidade! Que teus olhos vejam de frente e que tua vista perceba o que há diante de ti! Examina o caminho onde colocas os pés e que sejam sempre retos! Não te desvies nem para a direita nem para a esquerda, e retira teu pé do mal.
Quem de nós não tinha a boca suja de tantos palavrões, e agora, já não os fala mais? Quando você passa a mudar as suas palavras é porque já está mudando o seu coração. “A boca fala daquilo que o coração está cheio”, como nos ensinam as Sagradas Escrituras.
A Palavra de Deus é mais penetrante, faz a divisão entre o bem e o mal. Se você tem bem, claro que é o bem e o mal – e pode optar pelo bem, mas faz a opção pelo mal – isso é uma atitude isenta de discernimento do Espírito Santo.
Meu irmão, o ensinamento do bem está aqui na Bíblia, leia-o, medite-o neste livro, e você terá êxito. Deus fará com que você tome as decisões corretas. PHN é uma decisão diária. No final do dia, Deus vai lhe dizer: 'Descanse, filho meu. Eu vi o seu esforço para não pecar, e você não pecou por um dia. Durma, sonhe Comigo e amanhã Eu vou despertá-lo de novo'. Coragem! Você pode viver isso!

Por: Dunga
Um texto atemporal escrito e publicado originalmente pela Canção Nova em 2006: 
fontes: [http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=7871]

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Decida-se enquanto há tempo!


Créditos ao: "facepage/CoisadeCrente"

Sedes sábios...

Se você quiser, meu filho, ficará instruído e se você se empenhar, se tornará hábil. Se você gosta de escutar, aprenderá; e se der ouvido, se tornará sábio.
Freqüente a reunião dos mais velhos e apegue-se a quem for sábio. Escute de boa vontade toda palavra divina, e não se descuide das máximas sábias. Se você encontrar um homem sábio, madrugue para visitá-lo, e que seu pé gaste a soleira da porta dele. Reflita sobre os preceitos do Senhor e medite sem cessar nos mandamentos dele. Então ele fortificará em você a inteligência, e o seu desejo de sabedoria ficará saciado.

                                       
                                                                                                                             Eclesiástico – 6; 32:37 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O tempo de Deus

Deus é atemporal, eterno. Deus criou o universo, o dia e a noite. O tempo como conhecemos, porém, quem inventou foi o homem, porque tempo é uma coisa de calendário, de relógio, de eras e séculos. Quem se prende ao tempo, a aniversários, datas, meses, anos, é o homem. O homem é quem cria um monte de metas para o mês, para o ano, para a vida. Criar metas é bom, mas quando se trata das coisas de Deus, acho inútil.

Criar expectativas em relação às coisas de Deus gera pessoas frustradas. Essas expectativas fazem com que os homens pensem que Deus irá se adequar ao tempo determinado por eles em suas campanhas, jejuns e metas. Tentar adequar Deus à nossa expectativa é o mesmo que tentar humanizar Deus. Nós somos humanos e Deus entende a nossa humanidade; entende e não condena. Deus enviou Jesus, inclusive, para viver sendo 100% humano e 100% Deus ao mesmo tempo.

Porém, entender a nossa humanidade não significa ser humanizado. Deus continua sendo Deus e eu continuo sendo eu. Deus, sem mim, continua sendo Deus. Eu é que não sou nada sem Ele. Deus vai continuar sendo eterno, não importa quantos calendários, datas e metas eu invente. O tratamento que Deus tem pra mim pode surtir resultado de hoje pra amanhã, como pode durar a vida inteira. E se durar a vida inteira, isso significa que eu deva desistir só porque está demorando? E se o do irmão surtiu resultado de um dia pro outro, isso me dá respaldo para ficar com inveja do irmão?

O tempo de Deus para você é DE DEUS, não é seu. O tempo que Ele quer gastar para fazer as coisas acontecerem contigo é ELE QUEM DECIDE, não você.



Por: Maximiliano Moraes

Em [SANTIDADE]


A vida segundo o Espírito


― Irmãos, vocês foram chamados para serem livres. Que sua liberdade, porém, não se torne desculpa para vocês viverem satisfazendo os instintos egoístas. Pelo contrário, coloquem-se a serviço uns dos outros através do amor. Pois toda a Lei encontra a sua plenitude num só mandamento: “Ame o seu próximo como a si mesmo.” Mas, se vocês se mordem e se devoram uns aos outros, tomem cuidado! Vocês vão acabar destruindo-se mutuamente.
        Por isso é que lhes digo: vivam segundo o Espírito, e assim não farão mais o que os instintos egoístas desejam. Porque os instintos egoístas têm desejos que estão contra o Espírito, e o Espírito contra os instintos egoístas; os dois estão em conflito, de modo que vocês não fazem o que querem. Mas, se forem conduzidos pelo Espírito, vocês não estarão mais submetidos à Lei. Além disso, as obras dos instintos egoístas são bem conhecidas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçaria, ódio, discórdia, ciúme, ira, rivalidade, divisão, sectarismo (seitas e religiões/intransigências), inveja, bebedeira, orgias e outras coisas semelhantes. Repito o que já disse: os que fazem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é amoralegriapaz, paciênciabondadebenevolênciamansidão edomínio de si. Contra essas coisas não existe lei. Os que pertencem a Cristo crucificam os instintos egoístas junto com suas paixões e desejos. Se vivemos pelo Espírito, caminhemos também sob o impulso do Espírito. Não sejamos ambiciosos de glória, provocando-nos mutuamente e tendo inveja uns dos outros.

                                       Apóstolo Paulo – Gálatas 5; 13:26

Cristão o que esperar da Rio + 20?



O Senhor Deus tomou o homem e colocou-o no jardim do Éden para cultivá-lo e guardá-lo. (Gn 2,15)
Deus é Maravilhoso. Criou os Céus e a Terra, o mar, as florestas, os seres vivos, e deu ao ser humano a responsabilidade de cuidar deste lugar incrível.
Deus os abençoou: "Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra."(Gn 1,28).
Esta é uma Dádiva repleta de responsabilidade, pois a benção dada pelo Criador veio seguida de uma ordem direta. O Domínio sobre a terra deve ser tratado com o mesmo cuidado que temos com a nossa casa, nosso lar.
Infelizmente, o que temos vivenciado parece ser o inverso. Assim, como existiu a serpente que com sua influência negativa acometeu o homem do pecado original e consequentemente a expulsão do paraíso (Gn 3,1-7), hoje existe a ganância, a sede de poder, o consumismo desenfreado e a concentração de riquezas.
Não só com a nossa casa, mas também ao próximo é preciso cuidar e Amar. “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt22,39). E como a sociedade, eu e você, temos cuidado dos nossos semelhantes? Existe tanta miséria, fome, pessoas morando em condições sub-humanas, e outras que nem tem onde morar, sem emprego, sem ter o que comer.
A Conferência Rio + 20 que está sendo realizada no Rio de Janeiro de 13 a 22 de junho é a oportunidade de começarmos a nos importar mais com estas questões, como cidadãos e principalmente como Cristãos. O Povo de Deus espera principalmente dos nossos dirigentes, a coragem e o compromisso de assumir novos caminhos, nova responsabilidade socioambiental, novo Amor com as grandiosidades que Nosso Pai nos deu.
É hora de agir! A Palavra de Deus nos impulsiona a assumir ações concretas para melhorar o mundo à nossa volta.
Podemos Amar a Deus, sem cuidar e sem Amar tudo que Ele nos deixou?
Parece que essa “nova serpente” travestida de cobiça e poder, quer agora nos influenciar a destruirmos nosso própria casa, e não mais nos expulsar dela.
Sejamos fortes na Fé e no Amor ao próximo. Amém.
Paz e Bem.

Por: Emerson Gomes Ramos