terça-feira, 26 de novembro de 2013

Papa telefona ao jornalista que foi despedido por criticá-lo.


Uma entrevista do Papa Francisco não agradou ao jornalista Mario Palmaro, de uma rádio italiana. Conservador, Palmaro discordou das ideias do sumo pontífice, reagindo num artigo de opinião que lhe custaria o emprego. O Papa soube desta história e ligou ao jornalista, afirmando que aceitou as críticas porque “foram feitas com amor”. E disse ainda que iria “rezar”. “Fiquei chocado, estupefacto”, reagiu Palmaro.
O Papa Francisco concedeu uma entrevista ao jornal La Repubblica, onde manifestou a sua visão menos conservadora, que lhe é reconhecida. Mario Palmaro, um jornalista que não aprecia esta característica do líder da Igreja Católica, reagiu num artigo de opinião, onde criticou o Papa.
Este artigo de opinião – que acabou por ser multiplicado na Internet, onde ganhou proporções inesperadas – acabou por custar-lhe o emprego. Palmaro foi despedido, sendo que a sua história chegou aos ouvidos de Francisco. O Papa telefonou ao jornalista e surpreendeu-o.
Segundo afirmou, as posições divergentes do jornalista foram acatadas com “respeito”, porque “tinham sido feitas por amor”. O Papa Francisco disse ainda que “foi muito importante” ler as palavras de Mario Palmaro.
O Papa Francisco soube também que Palmaro sofre de uma doença grave, pelo que lhe prometeu que iria “rezar” pela sua recuperação. Esta conversa ocorreu há cerca de 15 dias, mas só agora foi divulgada mais uma história que marca a personalidade do sumo pontífice: o respeito pela diferença e a aproximação com o povo.
“Fiquei chocado, estupefacto. Esta era uma das experiências mais bonitas da minha vida, como católico que sou. O Papa Francisco revelou-me que estava muito preocupado comigo, porque soube do meu estado de saúde, da minha grave doença, e eu notei a sua profunda empatia”, revelou o jornalista, que destaca o contraste entre o julgamento público de que está a ser vítima e a “empatia” de alguém que está “acima de qualquer opinião”.

* * *

Francisco telefona para jornalista italiano que o criticou

Estou certo de que nenhum dos dois interessados gostaria que se soubesse disso, e por nobres razões que eu respeito. Mas sou jornalista… e as notícias – se eu as tenho – eu as devo dar. Especialmente quando são notícias que honram ambos os protagonistas.
A reportagem é de Roberto Beretta, publicada no sítio Vino Nuovo, 16-11-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
O Papa Bergoglio telefonou para Mario Palmaro. Sabe-se que o Papa Francisco gosta de fazer essas surpresas telefônicas. Mas desta vez o evento tem um sabor um pouco diferente, porque Palmaro (juntamente com o coautor Alessandro Gnocchi com o qual ele faz dupla fixa) também é signatário do artigo “Esse papa não me agrada”, que, a partir da primeira página do jornal Il Foglio de algumas semanas atrás, provocou uma onda de reações um pouco por todas as partes – incluindo o site Vino Nuovo.
Portanto, o papa que telefona para um dos seus críticos é, por si só, uma coisa bonita, muito evangélica. E algumas testemunhas asseguram que Palmaro – que é uma pessoa muito reta e devota, além dos tons que ele usa às vezes (como este que escreve também) – acusou o touché. Eu tenho certeza, além disso, que nem em uma nem em outra extremidade da linha, naquele tempo, se pensou em fazer ou em sofrer algum tipo de ato “midiático”, e imediatamente foi banida a tentação de pensar que se tratava de uma tentativa instrumental para suavizar a crítica sofrida ou reverter o ataque, e os dois interlocutores, ao invés, puderam saborear o gesto por aquilo que ele era: um ato paterno e fraterno de afeto, de proximidade, de solicitude cristã.
Porque Palmaro, infelizmente, também está doente: é possível dizer isso, já que ele mesmo o revelou em uma recente e lúcida entrevista concedida à revista dehoniana Settimana. Gravemente doente. Jovem, com quatro filhos pequenos, desde sempre defensor da vida em todas as suas formas, a ponto de dedicar justamente à bioética grande parte da sua atividade de estudioso e escritor: portanto, é possível muito bem imaginar que angústias passam pela sua mente, para para além da serenidade e da fé que – dizem-me –, graças a Deus, continuam presidindo a sua existência.
O telefonema do papa, portanto, não foi uma oportunidade para tentar um debate, mesmo que sempre intelectual, entre as razões de um e de outro. Também não foi apenas a demonstração prática do evangélico “se vocês amam somente aqueles que os amam, que mérito há nisso?” –, o que mesmo assim já seria um belo exemplo. Foi também a atenção a uma pessoa como tal, na sua dificuldade e para além de toda diferença de opinião.
A distância se manteve, porque há respeito pelas posições alheias. Mas falarem entre si, trocou-se uma estima recíproca. Sejamos sinceros: quantas vezes gostaríamos que a Igreja fosse assim?
E o paradoxo – muito católico – é que Mario Palmaro teve a consolação de provar a sua rara carícia justamente graças àquela invectiva. Ficamos realmente contentes por isso ter acontecido com ele.

Fonte: Bíblia Católica News

“Blood Money – O aborto legalizado” segue em exibição pelo Brasil.

Estreou no último fim de semana em todo o Brasil o filme documentário Blood Money – Aborto Legalizado, uma produção norte-americana independente, produzida pelo diretor David Kyle.
O filme retrata a indústria do aborto nos Estados Unidos,  com depoimentos de médicos,  cientistas e da ativista de movimentos negros dos EUA, Alveda King, sobrinha do pacifista Martin Luther King.
O coordenador da estreia do filme em Brasília no último dia 15, Alan Araújo, membro da Associação Nacional de Cidadania pela Vida falou da importância do documentário: “É importante que a sociedade tenha acesso às informações desse filme, informações verídicas sobre a realidade de um país onde o aborto é legalizado.”
Quem também esteve na estreia foi o diretor da Estação Luz FilmesLuís Eduardo Girão, responsável por trazer o documentário ao país. Ele afirma a necessidade das pessoas conhecerem o lado desconhecido do aborto. “Esse filme é um grande sonho, que tem uma sede de justiça em causa à defesa da vida. Foi feito por uma pessoa corajosa, pois fez esse filme com o governo e a mídia americana contra. Além disso,  tivemos muitas dificuldades para colocar esse filme nos cinemas, mas batemos na porta de grandes distribuidoras. Nos disseram que ninguém assistiria o filme”, afirma Luís.
Em Brasília, o documentário superou as expectativas e teve todas as sessões dos dias 15, 16 e 17 de novembro esgotadas. O estudante de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, Vitor Augusto Guimarães assistiu ao documentário. Católico, ele disse a ZENIT que não imaginava o tamanho da indústria do aborto. O filme superou minhas expectativas, eu imaginei que seria algo mais clichê, sem tanto embasamento científico, ou pautado somente em alguns pontos. Mas o filme abordou todos os pontos, desde os científicos aos psicológicos, e, a minha maior surpresa, os econômicos também. Em si, o filme fortaleceu minha opinião sobre o aborto, mostrando o quão horrível é”, afirma.
Devido ao sucesso de público, o filme documentário Blood Money – Aborto Legalizadocontinuará em cartaz no Brasil até o dia 28 de novembro. Em Brasília, as sessões acontecem no Espaço Itaú de Cinema.

Fonte: Bíblia Católica News

Edir Macedo será julgado hoje por falsidade ideológica.


O bispo Edir Macedo será julgado nesta terça-feira (26) no Tribunal Regional Federal da 4ª Região ao lado do bispo Honorilton Gonçalves. Eles respondem na justiça por falsidade ideológica.
Na ação os religiosos são acusados de forjarem um documento para transferir a TV Vale do Itajaí (SC), que estava no nome de um ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, Marcelo Pires, para Honorilton que é o braço direito de Macedo.
O processo corre na Justiça há muitos anos e em agosto de 2012 Macedo falou pela primeira vez ao juiz negando as acusações e afirmando que a Rede Record é a única empresa que ele tem participação acionária.
Pires conseguiu reaver sua parte e hoje é um dos donos da TV Vale do Itajaí e, de acordo com o jornalista Lauro Jardim, ele tinha interesse em vender sua parte na empresa para Valdemiro Santiago, maior rival da Universal.

Fonte: Gospel Prime

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

6. Minha Primeira Vez... Com Jesus


  • Minha primeira vez com
    Jesus, bem resumidamente...

           
    Fui criada na Igreja, mas não tinha experimentado verdadeiramente o Deus vivo.
    Me perdi pelo caminho e abracei o mundo, embora ainda guardasse certo temor a despeito das coisas do Senhor; temor esse que havia adquirido ainda na infância, devido a ter uma família católica bem tradicional.  
            
    Em 2003, me convidaram para um congresso PHN (Por Hoje Não Vou Mais Pecar),no ginásio do Ibirapuera,em São Paulo. Confesso que fui sem muito entusiasmo, pois vivia cansada de badalar, de perder noites, de sofrer desilusões amorosas: minha alma estava copiosamente exausta.      
    Entretanto quando entrei naquele ginásio, Dunga cantava: “TE ENCONTREI”; Jesus Eucarístico passeava no meio dos jovens, e todos eles jogavam seus agasalhos no chão, formando um tapete pra q Jesus passasse... Era o Céu ali... Tremendo... Caí de joelhos sem saber nem por que. Chorei compulsivamente de emoção. Eram tantos jovens... Tudo tão lindo!    

    E foi ali, naquele instante, que o meu olhar se encontrou com o de Jesus, que eu tive minha primeira experiência profunda com Ele e que até os dias de hoje e para sempre nunca deixa de me revelar seu olhar e amor para comigo. Amém!

    Testemunho enviado por: Andréa Mendes

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Primeira Exortação Apostólica do Papa Francisco será divulgada no próximo domingo

O Ano da Fé será encerrado no dia 24 de novembro, quando o mundo católico celebrará a Solenidade de Cristo Rei do Universo. Neste mesmo dia, o Papa Francisco entregará sua primeira Exortação Apostólica intitulada ‘Evangelii Gaudium’.
Como um fato digno de nota, a coleta da Missa solene desse dia será destinada para atender as necessidades das vítimas do tufão que atingiu as Filipinas recentemente.
Na apresentação das atividades de encerramento do Ano da Fé, Dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, expressou que conclui um ano inteiramente dedicado a reavivar a Fé dos crentes, mas agora continua o desejo de manter vivo o ensinamento recebido.
Dom Fisichella destacou que mais de 8 milhões e meio de peregrinos se reuniram diante do túmulo de São Pedro, professando a Fé no que é apenas um sinal entre os menores, mas significativos, que permanecerão na memória do Ano da Fé. No dia 24 de novembro serão exibidas pela primeira vez as relíquias de São Pedro.
Após assinalar que é impossível descrever em sua plenitude o que foi vivido em âmbito local, o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização se referiu às micro iniciativas que em todo o mundo evidenciaram quão viva permanece a Fé dos fiéis, como testemunho da piedade e do profundo sentido religioso. O magistério do Concílio Vaticano II, catequeses sobre a Fé, celebrações, testemunhos de caridade, atividades culturais. Tudo fica como um sinal que atesta o compromisso dos cristãos no mundo. Este ano tem sido realmente uma experiência de graça e de gratidão ao Senhor, que permanecerá em nossos corações.
Fonte: Notícias Católicas

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

5. Minha Primeira Vez... Com Jesus

Eu vivi um tempo muito escuro, meu filho foi preso por furto e quando eu fui ao presídio visitá-lo acabei apagando (como um desmaio) e foi nesse instante que contemplei Jesus coroado de espinhos. Foi uma visão tão real que eu não queria voltar, eu pedia pra Ele me levar porque eu estava feliz com o que estava contemplando. Eu falava sem parar: "me leva, me leva Senhor". Mas Jesus me dizia que minha missão só estava começando.

EXPERIÊNCIAS COM JESUS...

• Depois de algum tempo, junto com Jesus no Sacrário, ouvia-o sempre falando comigo, então pensei que estava surtando, que estivesse fora de mim. Mas Ele foi incisivo e disse "não", eu te quero próstata diante de Mim, isso não é loucura.

• Um dia na fila da comunhão, no instante em que ia receber Jesus Eucarístico, senti alguém me empurrando e cai de joelhos no chão... Acabei comungando de joelhos e voltei pro meu lugar. Sentei-me.  Meu coração começou a bater muito forte e eu não conseguia mais me controlar. Chorei, chorei e chorei muito. E a voz de Jesus continuava a me falar: “É assim que eu te quero, de joelhos, prostrada a mim. Sede humilde! Meu amor por você será muito maior do que tudo que irá acontecer em sua vida.” Naquele momento eu não conseguia compreender a mensagem, mas, com o passar do tempo, só veio provações: fiquei com depressão profunda; houve várias tentativa de suicídio; meu filho foi preso por uma segunda vez, porém desta vez sendo inocente. 

PROVAÇÕES...

Meu filho ficou nove meses preso, mas, todos os dias eu ia para a Igreja conversar com Jesus; pedir pra que Ele não perdesse sua juventude naquele lugar. Como eu não tinha dinheiro pra pagar advogado, meu filho ficou na defensoria pública. No dia 16 de outubro, eu fui ao fórum falar com os advogados, e ele (meu filho) estava muito nervoso com a juíza que não aceitava a defesa deles...
Ela me disse assim: ― “Mãe, seu filho pode sair amanhã ou ficar mais quatro anos”.
Confesso ter saído sem chão daquele lugar... Como eu iria falar pro meu filho aquilo???
Voltei pra casa e rezei durante o resto do dia, até chegar a hora de ir pra missa; lá eu pedi para que Jesus não deixasse meu filho preso. No dia seguinte, fui visitá-lo e falei tudo o que havia ouvido e motivei-o a entregar todo o seu coração para Jesus Cristo, pois cria que Ele ia cuidar de tudo.

A MÃO DE DEUS...


Cheguei do presídio ainda abatida. Cuidei da minha casa. E num momento que eu estava abrindo o portão, meu filho chegou gritando em minha direção, coberto de emoção: ― “MÃE CHEGUEI!” 
O recebi com muita alegria e corri em direção do telefone, para ligar pro meu marido e minhas irmãs que organizavam a festa de 60 anos de casamento dos meu pais. Tomada de alegria falei ao meu filho: “Vai tomar um banho, porque eu vou pra casa do meu DEUS, que me ouviu e me atendeu”.

• Algo parecido aconteceu na Bíblia: Ana era estéril, clamou, e o Senhor ouviu sua oração e, prontamente, quando atendida, bradou aos Céus em forma de agradecimento: “Ah, meu Deus, viva a tua alma, meu senhor; eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, para orar ao SENHOR.
Por este menino orava eu; e o Senhor atendeu à minha petição, que eu lhe tinha feito
”. (I Samuel 1:26-27)

O PROSSEGUIR NA FÉ E INTERCESSÃO DE MARIA...

Entretanto, minhas aprovações ainda não acabaram. Meu filho mais novo, chamado Murilo, também foi preso. Ficou durante um mês na cadeia, saiu, mas continua no erro. É difícil, mas meu coração é forte...
No dia 26 de outubro de 2012 ele escapou da morte. Estava em um carro com cinco jovens: houve um acidente, quatro morreram, e somente ele escapou. Eu o havia consagrado a NOSSA SENHORA... Mesmo sendo mãe, eu já não tinha controle algum sobre ele. No instante em que meu esposo me disse que o Murilo havia sido pego pela polícia novamente eu me tranqüilizei e disse:

― 
Não tem problema, ele está com Jesus...”. Alguns minutos depois, meu esposo disse novamente.
 ― “Acho que mataram ele...”, confiante apenas repliquei.
― “Não tem problema, ele está com Nossa Senhora”.
― “Aaaah... é assim?” bradou meu marido surpreso, e inconformado com minha tranqüilidade.

Apenas conclui: ― “Não posso fazê-lo reviver”.

Nossa Senhora havia me dado uma certeza. E, através de uma visualização, pude ver meu filho escondido sob um cobertor. Dias depois, fiquei sabendo que uma mulher morena tinha pegado ele pela mão e jogado um manto sobre seu corpo. Cri e pude ver o PODER da intercessão de NOSSA SENHORA, a quem eu tinha entregado o coração do meu filho, para que ela levasse até Jesus.
Hoje o Murilo ainda está no erro, porém, está lutando pra sair. E eu continuo esperando o TEMPO DE DEUS e crendo que o dia da restauração completa do meu filho vai chegar; pois eu CREIO NO MEU DEUS, aquele que tem guiado e sustentado minha fé.

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Testemunho enviado por: Célia Maria Duarte

Audiência Geral: Papa Francisco fala sobre a misericórdia infinita de Deus.


O Papa Francisco dedicou a audiência geral desta quarta-feira, na Praça São Pedro, ao tema da remissão dos pecados, referindo-se especificamente ao chamado “poder das chaves”, um símbolo bíblico da missão que Jesus conferiu aos Apóstolos. 

O mau tempo que persiste em Roma não conteve os peregrinos, romanos e turistas, que lotaram a Praça para participar do encontro semanal com Francisco. O Papa ingressou na Praça num carro aberto e durante 20 minutos foi aclamado pelos presentes, a quem distribuiu sorrisos e saudações. A certo ponto, desceu do jeep para beijar uma senhora idosa de cadeira de rodas. 

O Pontífice começou sua catequese recordando que o protagonista do perdão dos pecados é o Espírito Santo. No cenáculo, quando apareceu aos Apóstolos, Jesus soprou sobre eles e disse “Recebeis o Espírito Santo”, indicando a transmissão da vida, da nova vida regenerada pelo perdão. Mas antes deste gesto de doar o Espírito, Jesus mostra suas feridas nas mãos e nas costas, que representam o preço de nossa salvação. “O Espírito Santo nos traz o perdão de Deus passando através das chagas de Jesus”, completou Francisco. 

Como segundo elemento, o Papa acrescentou que “Jesus deu aos Apóstolos o poder de perdoar os pecados; e a Igreja é a depositária do poder das chaves. Deus perdoa o homem na sua soberana misericórdia, mas Ele mesmo quis que as pessoas que pertencem a Cristo e à sua Igreja recebessem o perdão através dos ministros da Comunidade”

Através do ministério apostólico, a misericórdia de Deus chega a nós, perdoa nossas culpas e proporciona a alegria. É deste modo que Jesus nos chama a viver a reconciliação nas dimensões eclesial e comunitária – “o que é muito bonito”, considerou o Papa. 

Francisco fez, no entanto, uma ressalva: “A Igreja não é senhora do poder das chaves, mas serva do ministério da misericórdia, e fica feliz sempre que pode oferecer este dom divino. Muitas pessoas hoje não entendem a dimensão eclesial do perdão em meio ao individualismo e ao subjetivismo, e por vezes até nós, cristãos, sofremos por isso. “É claro”, explicou o Papa, “Deus perdoa pessoalmente todo pecador arrependido”

Enfim, o Pontífice ressaltou um último quesito: o sacerdote como instrumento para o perdão dos pecados. O perdão de Deus que nos é dado pela Igreja é transmitido pelo ministério de um nosso irmão, o sacerdote; um homem que, como nós, precisa de misericórdia e se torna instrumento de misericórdia doando-nos o amor ilimitado de Deus Pai. 

“Às vezes, ouve-se dizer: 'Eu confesso-me diretamente a Deus'. É verdade que Deus sempre te ouve, mas, no sacramento da Penitência, manda um irmão trazer-te o perdão. O sacerdote confessor deve estar ciente de que o irmão ou irmã que se aproxima dele procura o perdão e o faz como tantas pessoas que procuravam Jesus para que as curasse. Os fiéis penitentes têm o direito de encontrar, nos sacerdotes, servidores do perdão de Deus”, afirmou.

A este ponto, Francisco revelou aos fiéis que ele também pede perdão a Deus; se confessa a cada quinze dias. "O Papa também é um pecador", disse, sorrindo.

“O serviço do sacerdote como ministro é muito delicado, exige que seu coração esteja em paz; que não maltrate os fiéis, mas que seja delicado, benevolente e misericordioso; que saiba semear esperança nos corações. Principalmente, o padre deve saber que o irmão ou irmã que se aproximam do sacramento da Reconciliação buscam o perdão. “É melhor – advertiu Francisco – que os sacerdotes que não têm esta disposição não administrem este Sacramento, até conseguirem mudar”. 

Como faz habitualmente, o Papa terminou sua catequese com um convite à reflexão: “Como membros da Igreja, somos conscientes deste dom que Deus nos oferece? Sentimos a alegria da atenção materna que a Igreja tem por nós? Sabemos valorizá-la com simplicidade e assiduidade? Não devemos esquecer que Deus nunca se cansa de nos perdoar e que mediante o ministério do sacerdote nos envolve em um abraço que nos regenera e nos ajuda a levantarmos e recomeçar um novo caminho”.

Depois de proferir a catequese, sendo interrompido várias vezes pelos aplausos dos fiéis, o Papa saudou os grupos vindos de diversos países e recordou que quinta-feira, 21 de novembro celebramos a Jornada Pro Orantibus, dedicada à recordação das comunidades religiosas de clausura. É uma ocasião oportuna, disse, para agradecer ao Senhor pelo dom de tantas pessoas que se dedicam a Deus na oração e no silêncio operoso nos mosteiros. 

“Damos graças ao Senhor pelos testemunhos de vida claustral e ofereçamos sempre a estes nossos irmãos e irmãs o nosso apoio espiritual e material, a fim de que possam cumprir esta importante missão”, pediu. 

Francisco lembrou também que no dia 22, sexta-feira, será inaugurado pelas Nações Unidas o Ano Internacional da Família Rural, visando ressaltar que a economia agrícola e o desenvolvimento rural veem nas famílias trabalhadores que respeitam a Criação, e estão atentos às necessidades concretas. 

“Também no trabalho, a família é um modelo de fraternidade para viver uma experiência de unidade e de solidariedade entre todos os seus membros, com uma maior sensibilidade por quem mais necessita de cuidados ou de ajuda, impedindo na raiz eventuais conflitos sociais. Por esses motivos, faço votos de que esta iniciativa contribua a valorizar os inúmeros benefícios que a família oferece ao crescimento econômico, social, cultural e moral de toda a comunidade humana.”

Por fim, o Pontífice recordou as vítimas das enchentes na Ilha da Sardenha, pedindo aos fiéis na Praça uma oração silenciosa. Entre os 16 mortos na tragédia, quatro eram brasileiros.

Fonte: (CM)



terça-feira, 19 de novembro de 2013

4. Minha Primeira Vez... Com Jesus











O agir de
Deus nas nossas vidas é ilimitado! Aquele que crê, já é mais que vencedor!



Amado (a), primeiramente gostaria que independente do horário em que você esteja lendo este texto, que você tenha um dia abençoado por Deus. E digo isso em relação às horas, porque em nossas vidas até enquanto dormimos podemos mudar o mundo e nossas esperanças.
Meu nome é Felipe, cheio de defeitos sim, mas cada vez mais decidido a ser servo do Nosso Senhor Jesus Cristo, de Nossa mãe Maria Santíssima e defensor da Igreja Católica Apostólica Romana. Venho por meio deste apresentar-vos como Deus salvou minha vida e me tirou das trevas do pecado, para glória do Senhor e para mostrar que não importa o pecado, a misericórdia de Deus é infinita com àqueles que O buscam de coração aberto.
Nasci em 1994, em uma família de vendedores que graças a Deus, são muito trabalhadores e honrados e me ensinaram isso, além de terem me inserido na Santa Igreja desde pequeno e ensinado os caminhos do Senhor. Sempre tive muito orgulho e respeito ao meu pai e minha mãe, dos quais sou fã de carteirinha até hoje e para sempre. Somos de origem simples, sem luxos e agradeço a Deus por isso também, algo que pra muitos é um fardo, para mim é sinal de humildade e graça do Senhor porque Ele através de meu pai, mesmo não ganhando grandes salários, nunca deixou nada faltar em nosso lar. Minha família é meu tesouro e meu refúgio, aquilo pelo qual eu luto e vivo e aquilo que posso chamar de motivação, a salvação de cada membro dela, é um sonho pra mim ao qual quero doar minha vida para que se realize, se necessário.

"Nunca fui uma pessoa popular na escola, desde sempre usei óculos e durante muito tempo aparelho para correção da arcada dentária, de modo que era conhecido como o típico nerd."

Sempre alvo de brincadeiras e zoações dos colegas de classe; nada nunca havia acontecido como no ano de 2008, no qual estava na oitava série. Esse ano pra mim foi muito transformador porque conheci pessoas muito boas e pessoas terríveis também, e eu costumo dizer: “Em qualquer escola ou lugar que você vai, você terá seus algozes ou pessoas que não gostam de você, por mais popular que seja.”
E, assim foi comigo na oitava série, as perseguições duraram o ano inteiro e eu só queria finalizar aquele ano e sumir daquela escola e infelizmente com isso, um ódio gigantesco das pessoas, cresceu dentro de mim e se instalou no mais profundo do meu ser.

Pouquíssimo eram os amigos ou colegas e sendo assim, para mim todas as pessoas eram ruins, todas as pessoas eram iguais e todas as pessoas mereciam ser tratadas da mesma forma, ganhando meu desprezo; não havia ninguém que fosse bom e que me amasse a não ser minha família. Então no fim do ano, decidi mudar de estilo e como minha família sempre teve bom gosto musical, cresci ouvindo muito Rock Clássico, algumas bandas de Heavy Metal, Rap Nacional e por grande influência do Rock, deixei os cabelos longos e decidi não ligar pra nada nem ninguém além da minha família.

No Ensino Médio, me deparei com mais pessoas como eu e que tinham histórias semelhantes, então a perseguição era menor. No segundo ano do ensino médio em 2010, comecei a fazer um curso técnico de informática, na Zona Leste próximo a minha casa e conheci várias pessoas lá que também eram bem parecidas comigo. Vejam bem e grave em sua mente que desde criança sempre acreditei no amor e sempre tive vontade de namorar. Enfim, esses colegas tinham o costume de sair para beber ou de levar bebidas para a escola, além de que saiam juntos quando tinham um tempo pra fumar um baseado também. Então eu digo pra vocês como a influência de um pai é essencial na vida de um filho, porque eu nunca gostei de drogas e graças a Deus nunca tive problemas com as mesmas, tudo em função dos conselhos de meu pai.
Como eu tinha o sonho de namorar, surgiu a possibilidade de conhecer uma garota que talvez, estivesse a fim de mim e como minha carência afetiva era latente, não pensei duas vezes, logo aprovei a ideia e perguntei pra quem a conhecia, o que era necessário para conquista-la. Responderam-me que o corte de cabelo deveria mudar e que ela gostava de beber também, que achava aquilo legal. E então, por influência de outros, UMA ÚNICA vez na vida fui pela opinião dos outros e na escola mesmo bebi um copinho de Vodka e minutos depois já estava triste e envergonhado pela atitude: o Espírito Santo gritava em mim para não o fazer; além de que isso gerava em mim um conflito que, me tornava uma vergonha para meus pais, pois era uma atitude que não os honrava. Entretanto, após esse episódio, me afastei dessas pessoas e comecei a caminhar "na minha".

VOLTANDO AO PASSADO...


Paramos um pouco nessa parte, para remeter ao meu passado na igreja e como havia sido minha vida Cristã até então... Desde criança sempre fui a missa, mas não entendia a imensidão do amor de Deus e muito menos o que era transubstanciação, talvez até hoje, por ter uma mente humana e limitada (nunca entenderemos os mistérios de Deus, somente quando o contemplarmos face a face I Coríntios 13,12).
Eu era o famoso católico não praticante, que na realidade uma pessoa que se diz assim, nem merece ser considerada católica. Recebi os Sacramentos necessários, e, até o dia do meu Crisma, onde eu fiz o que a maioria das pessoas faziam após a celebração e encerramento do Crisma: sumi da igreja. Por quatro meses não frequentei missa e nenhum outro movimento.

CONVERSÃO...


Minha consciência me acusava por ter saudades de Deus e de sua casa. Em um domingo qualquer, estava assistindo televisão e quis muito ir a missa, mas não fui; por vergonha de encontrar meu catequista Vanderlei, homem abençoado que amo muito até hoje e para sempre. Então minha mãe, neste domingo, foi a missa e encontrou com quem? Com o Vanderlei. E eis que Deus me fez um convite através dele, e esse convite veio da seguinte forma:

Ao voltar da missa, minha mãe veio conversar comigo:
Felipe: ― Mãe, como estão as coisas na igreja? E o pessoal de lá? Estão bem? 

Mãe:  Estão todos bem filho, graças a Deus. E o Senhor falou comigo através de uma frase dita por minha mãe: “Filho, tenho um recado de alguém que gosta muito de você. O Vanderlei disse que tá com saudades de você e quer te ver na missa semana que vem.
Foi o único incentivo que eu precisei. Naquele mesmo dia decidi que iria todos os domingos na Santa Missa e assim foi durante quase todo aquele ano. No momento que entrei na igreja, no domingo seguinte o coração bateu forte, eu não sabia o que era louvar a Deus e muito menos que na missa poderia haver alguma alegria, mas eu pulei e cantei muito de alegria porque meu coração exaltava a Deus. E então ao encerramento da missa, o padre convidado, disse ao Vanderlei que havia algo de diferente em mim, e que eu precisava estar inserido na igreja de alguma forma servindo a Deus. Então, o Vanderlei conversou comigo e no mesmo momento aceitei a proposta de ser catequista de Crisma. E agradeço muito a Deus por essa experiência porque através do Crisma conheci pessoas incríveis, conheci mais sobre minha Igreja Santa e Católica e pude me sentir útil.
Na igreja eu não era julgado, me sentia importante e era feliz. Então prestem atenção, esse foi o primeiro resgate que Deus fez em minha vida, me tirando da escuridão da solidão e do ódio. Tudo isso ocorreu em paralelo com o Curso Técnico que eu finalizei em Julho de 2011 e o Crisma que se encerrou em Agosto de 2011. Felizmente tudo que eu mudei em mim para conquistar aquela menina, foi em vão, mas eu estava diferente, não só fisicamente, mas emocionalmente também. Cada vez mais desacreditado de que podia existir o amor verdadeiro entre homem e mulher, pensava que tudo era interesse, porque pelo fato de sempre estender a mão a quem precisa e ser carinhoso, muitas meninas já usaram isso pra suprir carências e quando precisei me vi sozinho.
Então acabou o Curso Técnico e novamente estava eu lá, com raiva das pessoas, pensava que o mundo era injusto e que nada fazia sentido, mas sempre amando minha família. Infelizmente nesse período, perdi minha essência amorosa, e eu dei lugar a um lado monstruoso, totalmente fechado em mim mesmo e pouco carinhoso, se alguém me olhasse muito na rua eu já queria partir pra briga, para você ter noção. Mas, Deus nunca me desamparou e sempre teve grandes planos pra minha vida, então através do grupo de jovens da comunidade, chamado Novos Caminhos, um grande amigo nos apresentou a proposta de ir em um retiro católico de um grupo chamado Jovens Sarados. Eu topei ir, mas nem fazia ideia do que era e muito menos do que esperar de Deus naquele retiro. Uma semana antes do retiro fui em um evento da comunidade Chagas de Amor, chamado Embriagai-vos do Espírito Santo e esse foi meu primeiro encontro com a Renovação Carismática Católica e Deus me salvou de novo transformando meu coração de pedra em humano novamente. Naqueles dias, 3, 4 e 5 de Junho de 2011 fui para o retiro e lá meu coração foi conquistado.
Depois desse retiro minha vida inteira mudou da água pro vinho, Deus agiu em mim e em muitas pessoas, e lá eu percebi que ser quem eu sou realmente valeu muito a pena, esse jeito carinhoso e entregue, simpático e sincero não era algo ruim como eu acreditava durante os tempos de escola, mas algo que me fazia bem e agradava a Deus. Depois desse período namorei com uma amiga do grupo de jovens da minha comunidade, o Novos Caminhos, infelizmente foram tempos tribulados e erramos muito um com o outro. E pecamos contra a castidade também, algo que me arrependo totalmente, pois, fui covarde em não resistir. E após esse pecado mortal, eu me sentia um lixo, porque já conhecia a palavra, porém não parava de pecar também, fui cada vez mais me tornando escravo do pecado. Eu me considerava tão indigno que me afastei de Deus e da igreja porque não merecia ser aceito, recebi um convite para ser líder de um grupo de jovens, mas me recusei, pois, não vivia a castidade e não queria ser hipócrita. Fui desobediente a Deus, não encerrei esse relacionamento quando Deus me pediu para encerrá-lo e o sofrimento foi total. Cada vez mais me desfigurei como pessoa e aquele monstro de coração duro estava de volta e infelizmente magoei todos a minha volta nessa época, porque eu não era mais o mesmo. Me tornei triste, escravo desse pecado e também da pornografia, algo tido como normal por muitos, mas que cada vez mais mata o ser humano que Deus deseja que sejamos.
Até que no começo do ano de 2013, o ANO DA FÉ, fui ao grupo Chagas de Amor e o Coordenador Ricardo Alexandre, homem abençoado disse em um dos encontros em que deveríamos nos revestir da armadura de Deus, disse: “Nesse ano, muitos voltarão a Deus e outros mergulharão ainda mais n’Ele.” Dito e feito. Para o meu bem e de minha ex-namorada, o namoro se encerrou e eu disse a Deus em um dos meus momentos de oração: “Pai, sei que pequei contra ti e contra meus irmãos. Por favor, eu irei te buscar incessantemente. Quero minha vida de volta, quero ser eu, o quê o Senhor tem pra mim. Não me decepcione!

ME TORNEI FUGITIVO...


E foi o que aconteceu, retornei minha caminhada com Deus, tive deslizes sim e algumas quedas, mas nada que a decisão e uma boa confissão não resolvessem, além da fé em Deus. E desde que decidi viver a castidade e viver verdadeiramente para Deus, sou a pessoa mais feliz do mundo. Retornei aos Jovens Sarados, que é onde meu chamado se encontra, tive a oportunidade de servir em um retiro e contemplei o poder de Deus agindo em mim e todas as pessoas que lá estavam e salvando vidas e tudo que eu precisei era estar de coração aberto para o Senhor agir.
Finalizando, digo a você que não importa o pecado e a lama em que você se encontra. Não importa o quê as pessoas dizem de suas decisões. Não importa o quê o mundo quer fazer com sua alma, batalhe contra o demônio, ore, clame, abra seu coração a Deus porque para Ele nada é impossível. Não entendo como algumas pessoas, mesmo com um Deus tão bom e poderoso, escolhem o pecado. Busquem a vida, Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Vós conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (João 8,32).
E eu sou testemunho vivo de que quem busca a Deus de coração aberto, nunca andará nas trevas e muitos menos será abandonado. E hoje, meus objetivos de vida são: ser o homem que Deus quer que eu seja, salvar minha alma, ir para o céu, ajudar o próximo, louvar e glorificar a Deus e lutar pela salvação de minha família. Que Maria Santíssima a qual amo muito cuide de todos nós e nossas famílias, que Deus nos abençoe e toda intercessão celeste esteja convosco.

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Testemunho enviado por: Felipe Marques de Araújo

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Minha Primeira Vez... Com Jesus


Todo aquele que tem um encontro íntimo e sincero com a presença real de Jesus, jamais se esquece. A partir desse primeiro encontro a vida muda, ganha-se novo sentido de viver e as coisas velhas vão ficando para trás; você só se importa com a entrega cada vez mais íntima e verdadeira ao seu amado Salvador. 

Nós do Fugindo da Serpente gostaríamos de conhecer o seu testemunho, a sua história, a sua primeira vez com o mover do Espírito Santo de Deus; pois experiências marcantes, unidas a outras, se tornam motivo de glórias ao Senhor e de edificação para os seus.

Seja um testemunho de transformação, conte-nos a sua primeira vez com Ele. Sua história pode motivar a conversão de outros!

Escreva-nos (da forma mais simples que seja) e envie o testemunho para o e-mail "fugindodaserpente@gmail.com". Nós iremos editá-lo e postar em seguida na seção do blog.

Contamos com a participação de todos vocês, sejam cheios do Espírito Santo!

Renúncia e espera, um sonho de Deus para nós.


Administrar o nosso tempo, nessa geração que as horas parecem correr mais depressa, não tem sido tarefa fácil: são compromissos, trabalhos, estudo, entretenimento e muitas outras atividades que nos levam à agitação interior. Não sabemos muito bem por onde começar isso ou aquilo; estamos sempre esquecendo algo; prosseguimos, entretanto, sempre com a sensação de perda. Como se tivéssemos um pouco de horas em crédito com o nosso próprio travesseiro e com aquele sono interrompido.          

Não sou meteorologista. E a pretensão deste artigo não é levantar a discussão sobre a fugacidade das horas. Sou apenas um cristão, domesticado num mundo globalizado, e, que me enquadro no perfil daqueles que esperam no Senhor. Tenho esperado e sonhado junto a Ele, e posso dizer que tenho enfrentado dilemas, pois esperar implica em renunciar, e renúncia da vontade própria não produz anticorpos para dor, de modo que torna a espera dolorida.

Há algumas semanas em um congresso que participei, observei (primeiramente em mim mesmo) a inconstância e irritabilidade numa fila para o almoço. As pessoas que ali estavam reclamavam do calor, e reclamavam também do tempo que havia “estourado” e que já se passava da hora habitual de servir o almoço... Analisei a situação, e, decidi que não reclamaria e que continuaria na fila, mesmo ela sendo quilométrica; mesmo eu estando também irritado e com fome; e mesmo sem vontade de esperar. Esperei. Fiquei por ali, e pude sentir/ouvir a voz de Deus falando comigo e me ensinando que nas grandes filas da vida, mesmo com tantas conversas paralelas e desnecessárias, Ele está por perto, à espera do nosso silêncio interior; à espera da nossa renúncia verdadeira; para nos dar por fim, o seu manjar saciador.
           
Nossa geração é inconstante. Não sabemos esperar nada. Que seja um café, um miojo, ou um bolo, tudo fica pronto dentro de poucos minutos, é só colocar em algum eletro eletrônico... Os celulares com suas funcionalidades e dinamicidades com as redes sociais, proporciona-nos o registro de atividades instantaneamente... Com tantos aplicativos, dispositivos, e conectivos facilitadores em nossa vida, não é possível dizer que desaprendemos esperar? Creio eu que sim (...)
É preciso voltarmos, fazer um exame de consciência, analisarmos, renunciar o excesso em nossas vidas, para aprendermos verdadeiramente esperar no Senhor.

           
QUE “LANCE” É ESSE DE ESPERAR E RENUNCIAR?

Louis Colin (escritor Católico) em seu livro A Vida Interior, cita um trecho que me fez refletir sobre a espera e renúncia (usei o meu marca texto para grifar essa parte), e creio que é interessante compartilhar contigo também: Senhor, quantas vezes e em que devo eu renunciar a mim mesmo? ― Sempre e a toda a hora, nas coisas grandes e nas pequenas. Não excluo nada, quero ver-te completamente despojado de tudo, pois, de outra maneira, como poderás tu pertencer-me e eu a ti, se não estiveres desembaraçado tanto exterior como interiormente de toda a vontade própria? (...) Disse-te muitas vezes e torno ainda a dizer: renuncia a si mesmo, e terás uma grande paz interior. Dá tudo para encontrares tudo, não procures nada, não peças nada; demora-te única e firmemente em mim e me possuirás”. Louis deixa explícito neste trecho do livro, a ideia de que o único caminho para fazer a vontade de Deus e conhecê-lo íntima e profundamente, é renunciando a si próprio. Tenho bebido dessa mesma fonte e crido que, sem renúncia, a espera é desnecessária. Não há cruz sem calvário, do mesmo modo que não há júbilo no fim do esperar, se anteriormente não existiu em nós, um renunciar.

• Abraão, o brother chegado de Deus no Antigo Testamento, Pai da Fé (Gênesis 12, 1-9); esperou pelas promessas de Deus andando contra sua própria esperança, e contemplou o cumprimento dos sonhos do Senhor em sua vida.            
• Ana era estéril, incapaz de gerar vida e descendência, entretanto, soube esperar e confiar no Deus que tudo pode; que levanta do pó o pobre e o faz assentar-se entre príncipes. Ela esperou e também vislumbrou o querer de Deus, que trouxe vida ao profeta Samuel, através de um ventre, antes, estéril (I Samuel 1).     

BELEZA... E O QUE “EU” GANHO EM ESPERAR?     

Usarei a composição do Salmista Davi (o homem segundo o coração de Deus), para responder ao questionamento.

São muitos os sofrimentos do ímpio. Mas quem espera no Senhor, sua misericórdia o envolve. Ó justos, alegrai-vos e regozijai-vos no Senhor. Exultem todos vós, retos de coração.” (Salmos 31, 10-11)          

 “Espera no Senhor e faz o bem; habitarás a terra em plena segurança. Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração ele atenderá. Confia ao Senhor a tua sorte, espera nele, e ele agirá.” (Salmos 36, 3-5)      
     

Uma vida sem renúncia, altiva, conduzida pelos prazeres e pelo mover da própria vontade, não frutifica em Deus. Como diz Davi no primeiro salmo, são muitos os seus sofrimentos. Não há alegria plena no caminhar do ímpio.

Embora não seja fácil viver a vida de renúncias, quem espera no Senhor e deposita n’Ele a confiança, é envolvido por sua presença constantemente; revestido de proteção e cuidado, mesmo estando diante de grandes problemas farta-se-á sempre das delícias preparadas pelo Pai.   

São tantos motivos para esperarmos em Deus...    

Esperar pela amada(o) que Ele nos prepara; pelo casamento; pelo sonho dos filhos que ainda não vieram; pelo frutificar dos nossos ministérios;
 pela conversão de nossas famílias; pela cura das enfermidades; pela restauração de um povo e redenção da nação... devemos crer e esperar.
         
Entretanto, nossa espera só será honrada, no dia em que aprendermos que a renúncia vem antes da vitória; quando aprendermos a olhar para aquilo que os olhos ainda não podem ver (II Coríntios 4,18);
pois ainda que o mundo seja digital, a renúncia continua sendo analógica: junto dela há sofrimento. E é preciso enfrentá-lo. Eu e você, precisamos tomar partido disso, abraçarmos a cruz, obedecer, renunciar a nós mesmos e contemplar, por fim, após a espera, a concretização do querer de Deus.  

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Por: Fledson Soares      

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Prefeito francês rejeita "matrimônio" gay e diz não temer ir para a cadeia.

O prefeito de Thorigné-dAnjou (França), Michel Villedey assegurou recentemente que não tem medo de ir para a prisão por recusar realizar o “casamento” de homossexuais, já que o Conselho Constitucional da França não permitiu conceder a objeção de consciência às autoridades municipais.
Em 18 de outubro, o Conselho Constitucional advertiu aos prefeitos que estão obrigados a presidir os mal chamados “matrimônio” homossexuais, instituídos pelo governo de Francois Hollande.
A recusa de um grande número de prefeitos e vereadores franceses de avalizar estas uniões levou a que o ministro do Interior da França, Manuel Valls, os ameaçasse em junho deste ano com que poderiam ser condenados por discriminação, caso fossem processados.
A pena por discriminação implica até três anos de prisão e 45 mil euros de multa (61 mil dólares, aproximadamente). Os funcionários municipais também correriam o risco de serem destituídos ou suspensos de seu cargo.
Em declarações ao Tempi.it, Michel Villedey disse que “não tenho medo e estou preparado para ir para a prisão porque nasci livre e quero morrer livre”.
Para Villedey a sentença do Conselho Constitucional da França “é péssima. A Constituição Francesa e a Convenção Europa dos Direitos do Homem reconhecem a liberdade de consciência; portanto, não entendo por que o Tribunal nos negou isso e considerou que não é necessário incluir na lei Taubira uma cláusula sobre a objeção de consciência”.
“Segundo o Tribunal, uma lei da República deve-se aplicar para todos, e isto é justo, mas como tinha prometido também o presidente Hollande, deve realizar-se no respeito da consciência dos prefeitos”, demandou.

Fonte: Bíblia Católica News

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Testemunho de Fé - Ela preferiu fugir do pecado

Tem dado o que falar a inusitada atitude de Maria Luce Gamboni, uma bela cantora de 18 anos. A jovem italiana foi selecionada para o papel principal em um grande musical: “Romeo & Giulietta – Ama e cambia il mondo”. Ela encarnaria Julieta, mas saiu fora assim que soube que, mais do que uma bela voz, teria que mostrar seus "paranauê" ao público.
O episódio ocorreu há alguns dias atrás. Não havia nada no contrato que indicasse cenas de nudez. Porém, dez dias antes da estreia, o diretor disse que a cena de amor entre Romeu e Julieta deveria ser o mais realista possível. Ao saber que teria que fazer isso com uma camisola muito transparente, Maria Luce pediu que ao menos pudesse usar uma roupa íntima por baixo, mas não houve concessões. Ela não topou e teve que abandonar o espetáculo.
“Queria dirigir-me aos meus colegas e às mulheres, porque me senti um objeto nas mãos daqueles que queriam usar a mim e à minha feminilidade para o seu próprio êxito. Eu perdi porque não consegui o que pedia, mas ganhei porque, acima do dinheiro e dos meus sonhos, preferi o meu pudor”.
(Maria Luce Gamboni)

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Maria Luce Gamboni
A grande maioria das cenas de nudez em peças de teatro e filmes são sexualmente apelativas ou desnecessárias. E Maria Luce, sozinha, se negou a entrar nesse forte esquema. O musical poderia levá-la a assegurar sua carreira e viabilizar o seu sustento por meio da música. Mas ela não se dispôs a trair seus valores em nome disso.
A jovem é católica, atua como voluntária em um hospital e frequenta a sua paróquia.
“Aceitar usar aquela roupa significaria negar os princípios em que creio, fortemente radicados na minha consciência de católica e de mulher.
Não tenhamos medo de impor nossas próprias ideias, pensar sempre com a própria cabeça e não se deixar levar. Em suma, ser capaz de saber renunciar à oportunidade, quando se entende que a experiência não é adequada, justa em si mesma.” (Maria Luce Gamboni)

Fonte:
O Catequista

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Santos não são super-homens mas pessoas que conheceram o amor de Deus, diz o Papa.

Diante de uma multidão de fiéis congregada na Praça de São Pedro, por ocasião da Festa de Todos os Santos, o Papa Francisco assinalou que estes não são super-homens, nem nasceram perfeitos, mas são seres humanos como nós que conheceram o amor de Deus.
O Santo Padre indicou que “Os Santos (…) são como nós, como cada um de nós, são pessoas que antes de alcançar a glória do céu viveram uma vida normal, com alegrias e dores, fadigas e esperanças”.
“Mas o que mudou sua vida? Quando conheceram o amor de Deus, seguiram-no com todo o coração, sem condições ou hipocrisias; gastaram sua vida ao serviço de outros, suportaram sofrimentos e adversidades sem odiar e respondendo ao mal com o bem, difundindo alegria e paz”.
Francisco disse que “esta é a vida dos Santos, pessoas que pelo amor de Deus não têm feito sua vida com condições a Deus, não foram hipócritas, gastaram sua vida ao serviço de outros, servir ao próximo, sofreram tantas adversidades, mas sem odiar”.
“Os Santos jamais odiaram. Porque, compreendam bem isto, o amor é de Deus, mas o ódio, de quem vem, vem de Deus o ódio? Não, vem do diabo! E os Santos se afastaram do diabo. Os Santos são homens e mulheres que têm a alegria no coração e a transmitem a outros”.
O Papa indicou que os Santos, “em sua existência terrena, viveram em comunhão profunda com Deus. No rosto dos irmãos mais humildes e desprezados viram o rosto de Deus, e agora o contemplam cara a cara em sua beleza gloriosa”.
O caminho da santidade, assinalou o Santo Padre, é “jamais odiar, servir os demais, os mais necessitados, rezar, e alegrar-se”.
“Ser Santos não é um privilégio de poucos, como se um deles tivesse recebido uma grande herança. Todos nós temos a herança de poder chegar a ser santos no Batismo”.
A santidade, sublinhou, “é uma vocação para todos. Portanto, todos estamos chamados a caminhar pela via da santidade, e esta via tem um nome, a via que leva a santidade tem um nome, tem um rosto: o rosto de Jesus. Ele nos ensina a chegar a ser Santos. Jesus Cristo, Ele no Evangelho nos mostra o caminho: o das Bem-aventuranças”.
“Com efeito, o Reino dos céus é para os que não põem sua segurança nas coisas, e sim no no amor de Deus; para quantos têm um coração singelo, humilde, não presumem ser justos e não julgam os demais, quantos sabem sofrer com quem sofre e alegrar-se com quem se alegra, não são violentos mas misericordiosos e buscam ser artífices de reconciliação e de paz”.
O Papa remarcou que “o santo, a santa, é um artífice de reconciliação e de paz. Sempre ajuda a reconciliar as pessoas, sempre ajuda a que exista paz. E assim é bela a santidade. É um belo caminho”.
“Hoje os Santos nos dão uma mensagem nesta festa. Dizem-nos: confiem no Senhor, porque Ele não decepciona! O Senhor não decepciona jamais! É um bom amigo. Sempre a nosso lado. Não decepciona jamais! Com seu testemunho os Santos animam a não ter medo de ir contracorrente ou de serem incomprendidos e ludibriados quando falamos Dele e do Evangelho; demonstram-nos com sua vida que quem permanece fiel a Deus e à sua Palavra experimenta já nesta terra o consolo de seu amor, e depois o “cêntuplo” na eternidade”.
Francisco disse que “com sabedoria a Igreja pôs em estreita sequência a festa de Todos os Santos e a Comemoração de todos os fiéis defuntos. A nossa oração de louvor a Deus e de veneração dos espíritos bem-aventurados se une a oração de sufrágio por quantos nos precederam na passagem deste mundo à vida eterna”.
“Encomendamos nossa oração à intercessão da Maria, Rainha de todos os Santos”, concluiu.

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Fonte: Bíblia Católica News